Mais uma vez o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) denuncia o atendimento precário prestado pelo Centro Clínico Gaúcho (CCG)/Hapvida, responsável pelo plano de saúde das servidoras e servidores municipais, e exige da Prefeitura medidas efetivas para garantir a assistência à saúde dos usuários e seus familiares.
O Simpa adverte que o processo de descredenciamentos de serviços tem piorado à medida que se aproxima o período de encerramento do contrato com a Prefeitura. Apesar da pressão junto ao governo municipal e das inúmeras reuniões com representantes da Secretaria Municipal da Administração e Patrimônio (SMAP), a situação só tem se agravado.
Na Zona Sul, por exemplo, 4 unidades foram substituídas por um único espaço. E na Zona Norte, até o momento não foi informado nenhum espaço em substituição à unidade da Salute que deixou de atender pelo plano de saúde naquela região. Outra reclamação frequente dos municipários é a dificuldade de acesso e continuidade dos tratamentos, acarretando prejuízo à saúde e rompimento de vínculo. Como por exemplo, tratamentos de saúde mental e de câncer sendo interrompidos bruscamente, necessitando reiniciar do zero em novo local, com outro profissional.
Após o recebimento deste documento no dia 11 de novembro, foi observado e informado à SMAP que a dificuldade de acesso e os descredenciamentos não foram resolvidos. Diante disso, foi solicitada nova reunião com a SMAP e com representantes do CCG/Hapvida para apresentar essas inconsistências nos atendimentos. Apesar do compromisso do secretário-adjunto Richard Dias em providenciar a reunião, ainda não foi apresentada data para que ela ocorra e o caso segue sem solução. O Simpa continua aguardando a divulgação do edital para contratação do plano de saúde em substituição deste que está em contrato temporário. Esta é uma luta que o Simpa tem cobrado desde a data-base 2023.
O Simpa reitera o compromisso com a categoria municipária e a necessidade que ela tenha garantido o seu acesso à saúde.
