O Simpa, o Cores Saúde, o Conselho Municipal de Saúde (CMS) e o Fórum em Defesa do SUS, com o apoio de comunidades e servidores públicos, estão unidos para denunciar o avanço da política de terceirização da rede municipal de saúde de Porto Alegre. Com a campanha “Saúde Não É Mercadoria!”, as entidades estão agindo em diversas ações, manifestações de rua, plenárias, publicações nas redes sociais e medidas no âmbito jurídico para barrar o processo de terceirização em curso, que resultará na entrega de 114 unidades municipais de saúde de um total de 132 para a gestão de grupos como Santa Casa de Misericórdia, Divina Providência e Vila Nova. Ao final, apenas cinco UBSs (3,7% do total) permanecerão sob administração do Município.
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O movimento de luta unificado conquistou a participação das entidades em reuniões com a Secretaria Municipal de Saúde, nas UBSs, a fim de pressionar o governo contra essa política, levantando questões como a redução das equipes; a reformulação que resultará na retirada de médicos especialistas dos postos da saúde e de profissionais experientes da enfermagem; a descontinuidade dos atendimentos e a maior possibilidade de ocorrerem casos de corrupção e desvios do dinheiro público, situações cada vez mais comuns nas parcerias público-privadas (PPPs).
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No dia 21 de junho, o Simpa protocolou no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) um pedido de habilitação junto a ação de execução de termo de ajustamento de conduta, promovida pelo Ministério Público do RS, na qual as terceirizações na saúde são questionadas, chamando a atenção para o avanço dos contratos ou convênios na capital. O pedido aponta que o governo Melo está extrapolando o caráter complementar da terceirização no SUS, tornando-a uma norma.
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As entidades também questionam o desrespeito com que os/as servidores/as lotados nas UBSs e Farmácias Distritais têm sido tratados durante o processo de remanejamento dos locais de trabalho. As arbitrariedades e irregularidades, bem como os casos de assédio moral adotados pela SMS, estão sendo questionadas pelo Simpa na Justiça. O Sindicato requer suspensão do processo seletivo como um todo ou até que se tenha um novo edital, com publicização e transparência, de todos os critérios escolhidos. Aos trabalhadores/as remanejados da Saúde, o Simpa disponibiliza orientação jurídica individual presencial, pelo telefone (51) 32282325 ou celular/whatsapp (51) 982477354.
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MANIFESTO DE PORTO ALEGRE EM DEFESA DO SUS E CONTRA AS TERCEIRIZAÇÕES
O movimento de luta unificado construiu um manifesto com abaixo-assinado contra as terceirizações na saúde e em defesa do SUS 100% público e estatal, com a participação de usuários e trabalhadores. Assinam o documento Simpa, Cores Saúde, Conselho Municipal de Saúde, Fórum em Defesa do SUS, CUT, ASERGHC, COTESF.
Faça parte deste movimento, encaminhe a adesão da sua entidade pelo e-mail conselhodesaudepoa@gmail.com
ACESSE OS CARDS DA CAMPANHA E DIVULGUE NAS REDES SOCIAIS:
LEIA A CARTA ABERTA CONTRA AS TERCEIRIZAÇÕES NA SAÚDE:
Carta Aberta População A4 COR Compressed
#TerceirizaçãoNão
#SaúdeNãoÉMercadoria
#SimpaSindicato
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