Uma reportagem do Matinal (08/04/2025) denuncia o colapso do sistema de abastecimento de água e proteção contra cheias durante o recente temporal. A falta de energia da CEEE-Equatorial e a priorização das casas de bombas pluviais pela Prefeitura, em detrimento do abastecimento, afetaram diversas áreas da cidade.
A matéria expõe como a privatização da CEEE e a precarização/terceirização dos serviços do DMAE pelas últimas administrações municipais prejudicam os moradores de Porto Alegre, evidenciando mais uma interferência danosa do governo Melo no DMAE.
Leia a reportagem completa: https://www.matinaljornalismo.com.br/matinal/reportagem-matinal/sistema-de-abastecimento-de-agua-e-protecao-contra-cheias-colapsou-durante-o-ultimo-temporal/
O Matinal detalha que, durante o temporal de 31/03, apenas a estação de tratamento de água (ETA) e bombeamento de água bruta (EBAB) da Tristeza operou. As demais ETAs (Menino Deus, Moinhos de Vento, Ilhas, São João e Belém Novo) tiveram suas atividades interrompidas por falta de energia.
A reportagem também aponta falhas nos geradores das casas de bombas pluviais (pane elétrica e defeitos), equipamentos locados e operados pela terceirizada Tecnogera com um custo anual de R$ 7 milhões ao DMAE. Técnicos só chegaram em Porto Alegre para dar manutenção no dia 1º de abril agravando os alagamentos.
O Matinal revela ainda que a Prefeitura priorizou o restabelecimento das estações de bombeamento para o Guaíba em detrimento do tratamento de água. Essa decisão equivocada fez com que o abastecimento em regiões como as ilhas, morros, Sarandi e Restinga fosse normalizado apenas em 3 de abril, com uso de caminhões pipa. A Direção do DMAE não se manifestou sobre essa priorização, segundo o jornal.
Bairros ficaram mais de 190 horas sem energia, demonstrando a precariedade do serviço da CEEE-Equatorial (https://sul21.com.br/noticias/geral/2025/04/190-horas-sem-luz-tempo-de-resposta-da-equatorial-apos-temporais-revolta-populacao/). O ex-diretor do DMAE, Maurício Loss, já havia alertado em março/2024 para a dependência do DMAE em relação à energia elétrica.
A CPI sobre o tema na Câmara Municipal não gerou resultados e o serviço da CEEE-Equatorial tem se deteriorado.
O SIMPA CORES DMAE alerta para os impactos negativos da privatização na distribuição de energia, saúde, educação e no saneamento público.
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