O documentário Vozes Negras foi lançado na noite da quinta-feira (05/12), na EMEF Martim Aranha, como resultado de um projeto coletivo desenvolvido por professores, alunos, funcionários e parceiros com o objetivo de criar um espaço escolar antirracista e igualitário. O filme, que levou dois anos para ser produzido, narra a trajetória do coletivo Falas Negras da EMEF Martim Aranha e a implementação dos EEABIS (Espaços de Ensino Afro-brasileiro e Indígena) nas escolas municipais de Porto Alegre.
A estreia do documentário contou com a presença da diretoria do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (SIMPA), representada pelos diretores Assis Olegário e Bete Charão, além de outros apoiadores, como o Sindicato dos Bancários, que cedeu a infraestrutura necessária para a exibição do filme. Também presenciaram o lançamento alguns dos participantes do documentário que não são da comunidade escolar, como a escritora Petronilha Gonçalves.
O SIMPA apoia e incentiva iniciativas como essa nas escolas e reafirma aqui seu compromisso com as lutas da educação municipal, reconhecendo a riqueza que reside nas escolas e comunidades.
O DOCUMENTÁRIO
A história do documentário remonta ao início do projeto, quando a professora Estela Benevenuto e o educador Marcus Vianna, junto com um grupo de docentes que já trabalhavam com temáticas voltadas para a Consciência Negra, deram o pontapé inicial a uma iniciativa que, antes restrita ao mês de novembro, passou a se tornar uma ação contínua dentro da escola. Desde então, o grupo se reúne semanalmente, envolvendo alunos, pais e a comunidade escolar em discussões e atividades que visam combater o racismo estrutural e fortalecer a identidade e autoestima dos estudantes negros.
O filme se tornou o ponto culminante de um ano de trabalho dedicado, mas que continuará em andamento. A discussão sobre racismo institucional, a valorização da cultura afro-brasileira e a conscientização dos alunos sobre a importância de se orgulharem de quem são. A produção também serve como uma ferramenta crucial na luta antirracista, reforçando a importância de se conhecer e valorizar as origens e histórias das crianças, especialmente no contexto escolar. O lançamento do documentário Vozes Negras não apenas celebra um ano de conquistas, mas também aponta para um futuro de continuidade desse trabalho vital para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
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