O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) e a Associação dos Servidores do HPS (ASHPS) alertam sobre a superlotação, tanto da Emergência quanto de quase todos outros setores do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS). A Emergência, que tem capacidade para 20 pacientes, nesta quinta-feira (10/10) chegou a ter 42 pessoas. Mais uma vez, o nível de ocupação do HPS atingiu 200%.
Em função da gravidade da situação, por se tratar de uma questão de utilidade pública, o Simpa alerta sobre os riscos, tanto para pacientes quanto para os servidores.
A superlotação da Emergência e demais setores do HPS tem sido recorrente e acaba gerando uma série de violações aos protocolos que garantem a segurança aos pacientes e às equipes de saúde. Essa situação de risco iminente ocorre em função do limite da capacidade física e da quantidade desproporcional de pacientes que são atendidos em relação ao número reduzido de profissionais disponíveis para executar os serviços.
O Simpa e a ASHPS afirmam que a superlotação é consequência da gestão ineficiente dos serviços de Saúde em Porto Alegre. No entanto, a responsabilidade pela vida dos pacientes tem sido transferida para os profissionais da saúde, que estão esgotados em função da excessiva carga de trabalho ao qual são submetidos cotidianamente.
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