SIMPA COBRA PROTEÇÃO E RESPEITO AOS EDUCADORES APÓS VIOLÊNCIA CONTRA PROFESSORAS NA EMEF ALBERTO PASQUALINI

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As aulas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Alberto Pasqualini, localizada na Restinga, foram suspensas na tarde desta sexta-feira (27/6), após duas professoras sofrerem ameaças de morte durante uma reunião com familiares de uma aluna. O agressor afirmou “eu vou voltar aqui com a minha arma e vou dar um tiro na tua cara e se não for hoje, será amanhã ou depois de amanhã” de uma das educadoras. Só não houve agressão física de fato, porque conseguiram fechar o portão às pressas, impedindo que ele conseguisse atingir a professora. O episódio de extrema violência causou indignação na comunidade escolar e motivou a paralisação imediata das atividades, além da realização de um ato de protesto em frente à escola.

O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) esteve presente no local, em solidariedade às educadoras e à comunidade escolar. A diretora do Sindicato, Bete Charão, relatou com indignação que a resposta da governo Melo foi lamentável. O subprefeito apareceu por cinco minutos e foi embora. A SMED ficou ligando para saber quando a escola retomaria as aulas e como seria a compensação, sem demonstrar qualquer preocupação com a segurança das professoras, das crianças ou da comunidade escolar. A Guarda Municipal não permaneceu no local, apenas passou a cada 2 ou 3 horas. A escola ficou exposta, desprotegida, sob ameaça real, e a ordem parecia ser fingir que nada aconteceu.

O coletivo de professores da escola divulgou uma nota de repúdio exigindo respeito e segurança: “A escola deve ser um espaço de diálogo, respeito e construção do saber, jamais de terror e intimidação. Basta de violência contra os professores!”

O Simpa denuncia o desprezo da atual gestão municipal com a segurança das comunidades escolares e com a valorização de educadoras/es. A Instrução Normativa 008/2025, da própria Prefeitura, estabelece que casos que comprometam a segurança pública podem justificar a suspensão das aulas. No entanto, a Secretaria Municipal de Educação (SMED) pressionou para manter o funcionamento da escola e cobrou o calendário de reposição antes mesmo de oferecer qualquer suporte.

O Simpa reafirma: é inaceitável que profissionais da educação sofram ameaças e que o governo Melo não assegure proteção. Exigimos providências imediatas, segurança e respeito aos trabalhadores da educação.

Leia abaixo a nota de agradecimento dos professores da escola:

NOTA DE AGRADECIMENTO

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