Simpa, ASSERPV e Cores Saúde cobram providências da direção do HMIPV sobre denúncias de servidores

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A direção do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV) acolheu os apontamentos sobre as condições de trabalho e a precariedade nas unidades do prédio indicados pelo Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), pela Associação dos Servidores do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (ASSERPV) e pelo Cores Saúde, durante reunião realizada na tarde de quinta-feira (16/3). As entidades

As entidades de classe buscaram explicações sobre o caso da servidora que ficou ferida após ser atingida por uma luminária que caiu do teto no Centro de Materiais e Esterilização (CME), junto com um pedaço de gesso. Também foram discutidos temas relacionados ao relógio ponto dos servidores, bem como casos de assédio moral nas relações de trabalho, condições precárias da estrutura do prédio e reclamações recorrentes das refeições servidas aos trabalhadores, totalmente fora dos padrões e das exigências legais.

Recentemente, o Simpa e a ASSERPV estiveram no HMIPV para verificar uma série de itens e apontamentos feitos pelos servidores lotados no Hospital, tais como os riscos de danos aos equipamentos de Raio X, em função da falta de ar-condicionado, causando superaquecimento dos mesmos. Também vêm alertando a direção do HMIPV sobre os riscos de acidentes, o que de fato ocorreu posteriormente com uma servidora, resultado da queda da luminária e de um pedaço de gesso e problemas na rouparia, no qual profissionais têm utilizado uniformes próprios ou levam para lavar em casa. Além disso, a presença de roedores no espaço comum ao estacionamento e manutenção, no acesso hospital. Relativo a tal fato, foi verificado que foram tomadas providências, constatado uma evidente diminuição dos mesmos, após a denúncia à direção.

O diretor geral do HMIPV, Cincinato Fernandes Neto, admitiu que existem inúmeros problemas em função da realização das obras. Porém, ressaltou que sua gestão está enfrentando as adversidades e que as obras devem proporcionar melhorias para os usuários. Os diretores do HMIPV se comprometeram a analisar todas as questões apontadas pelo Simpa e pela ASSERPV. Referente aos atrasos, a orientação de dar falta ao servidor com mais de três foi negada pela direção, não havendo base legal, conforme Decreto 21.569/22, configurando, dessa forma, ameaça, assédio moral aos servidores. Sendo essa reivindicação aceita, atrasos no registro do relógio ponto serão descontados dos seus bancos de horas, e não do salário. A direção informou ainda que em abril a empresa responsável pelos serviços de rouparia já deve estar atuando no Hospital

Participaram da reunião o diretor geral do Simpa, João Ezequiel; diretora geral da ASSERPV, Daniela Perroni; o representante do Cores Saúde, Marco Brignol, que também é diretor geral da ASSERPV, além do diretor geral do HMIPV, Cincinato Fernandes Neto, e do diretor técnico da instituição, Alceu Gomes.

O Simpa reitera seu compromisso com a saúde pública de qualidade e com os servidores públicos municipários e informa que seguirá acompanhando os desdobramentos da reunião com a direção do HMIPV.

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