A reunião on-line do CORES FASC, realizada na noite desta terça-feira (21/5), contou com a participação expressiva de 48 trabalhadoras e trabalhadores da assistência social, que fizeram relatos de situações de assédio moral, sobrecarga e falta de condições de trabalho. Também foi discutida a proposta do governo, de contratar emergencialmente 128 trabalhadores, ao custo de R$ 10 milhões, assistentes sociais e psicólogos por meio de parceria com OSC (organização da sociedade civil) ao invés de chamar as/os aprovadas/os dos concursos. Junto a este último ponto, também foi criticada a decisão do governo Melo de não renovar o concurso dos psicólogos.
PROBLEMAS RELATADOS:
>> Foi relatado que a condução das ações técnicas (área fim) pela direção administrativa acontece sem comunicação com as/os trabalhadoras/es e sem informações que orientem adequadamente a atuação nos abrigos e nos serviços já existentes.
>> A Instrução Normativa que convoca das férias e afastamentos e proíbe novos períodos por 90 dias não resolve nosso problema e agrava o impacto na saúde mental das/os trabalhadoras/es já extremamente sobrecarregados.
>> Falta de limpeza e salubridade nos espaços de trabalho.
>> Presidente da FASC, Cristiano Roratto e as direções se mudaram para a sede da SMAMUS, e estão assediando as/os trabalhadoras/es para que permaneçam na sede da Fasc, que foi alagada.
>> Sucateamento da FASC, resultado de anos de sucateamento e precarização dos serviços que só agravou o impacto da calamidade para a população.
ENCAMINHAMENTOS
>> Construção de Manifesto das Trabalhadoras e Trabalhadores da Assistência Social, denunciando a falta de condições de trabalho e falta de recursos humanos, para ser protocolado como denúncia no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e demais órgãos pertinentes.
>> Reuniões, ainda essa semana, com o Conselho Regional de Psicologia (CRP) e o Conselho Regional de Serviço Social (CRESS), para comunicação das irregularidades e pedido de providências.
>> Construção de material para divulgação nas redes sociais do SIMPA.
>> Construção de artigo junto à ASTEC;
>> Contato com mídias alternativas para construção de matérias com essas denúncias.
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