O sucateamento, a precarização das condições de trabalho e o descaso do governo Melo com o Hospital de Pronto-Socorro (HPS) de Porto Alegre foram denunciados por servidores e servidoras durante um ato público que lotou o largo em frente ao hospital, no final da tarde de quarta-feira (16/10).
Além da falta de recursos humanos, que já contabiliza um déficit de pelo 300 trabalhadores no quadro, o prédio está em péssimas condições, o que fica mais evidente em dias de chuva, em função de goteiras e alagamentos que atingem diversos setores do hospital, o que coloca em risco tanto pacientes quanto trabalhadores. As consequências do descaso do Governo Melo com o HPS são enfermarias fechadas, setores abandonados e uma sobrecarga de trabalho exorbitante.
O protesto, promovido pelo Simpa, ASHPS, ASSERPV e Cores Saúde, reuniu servidores que sofrem diuturnamente com as péssimas condições nos ambientes profissionais, lideranças sindicais e políticos que apoiam a luta dos trabalhadores do HPS.
No final do ato público foi lida uma carta de reivindicações deliberada pelos manifestantes que será enviada ao prefeito Sebastião Melo. Além da superlotação recorrente de mais de 200% da Emergência (por falta de recursos humanos), dos casos recorrentes de assédio moral por parte das chefias que insistem em expor os servidores, de modo a assumirem um número maior de pacientes permitidos pela legislação vigente, a ASHPS cobra a falta de condições adequadas para a realização das atividades em função do sucateamento nos espaços de trabalho.
Confira a íntegra do documento:
CARTA DE REIVINDICAÇÃO ATO 16 10
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