Plenária da Educação Norte, Centro e Ilhas reforça necessidade de políticas públicas para a comunidade escolar

Nesta quinta-feira, 25, foi realizada, de forma on-line, pelo Simpa, Cores Educação e pela Atempa, a Plenária da Educação da Zona Norte, Centro e Ilhas. Com a participação das escolas de cada região, conselheiros tutelares e representação da saúde, o evento pautou as alternativas de mobilização social nos territórios para lutar por políticas públicas integradas, considerando as imposições trazidas pela pandemia de Covid-19.

 

A plenária debateu a piora no quadro da saúde mental entre servidores, bem como a necessidade crescente de distribuição de cestas básicas para a comunidade escolar diante da crise econômica e social que se agravou com a pandemia.

 

O aumento da pobreza e sucateamento das políticas públicas voltadas para as criança e adolescentes também foram temas de reflexão, bem como a necessidade de articulação regional para fazer busca ativa dos estudantes e reestruturar seus vínculos com as escolas. Outra questão bastante ressaltada foi a falta de vagas na educação infantil e o déficit de serviços de convivência.

 

A plenária também teve como encaminhamento a realização de campanha de defesa da EJA e do ensino médio, considerando já que existem equipamentos e recursos humanos disponíveis na rede. No entanto, a Smed não autoriza matrícula no ensino médio da Emef Liberato Salzano Vieira da Cunha, por exemplo.

 

Assim como ocorreu na plenária da Zona Sul, a da Zona Norte e Centro também definiu a realização de agenda conjunta com Smed, Fasc, SMS, Conselho Tutelar e representantes do Simpa, Atempa, Cores e Fórum de Entidades para tratar das questões de segurança alimentar, inclusão digital, retorno presencial somente com segurança sanitária e ampliação da vacinação à comunidade escolar.

 

Da mesma forma, também foi encaminhada a possibilidade de haver formações conjuntas das escolas municipais e da rede parcerizada da região. Além disso, a plenária decidiu cobrar da gestão municipal logística transparente na distribuição das cestas básicas e estabelecer a quem realmente compete esta tarefa. Outro encaminhamento foi a construção de documento para diagnóstico da região.

 

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Tags: covid19, Educação, Políticas Públicas, Saúde

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