As trabalhadoras e trabalhadores da política de Assistência Social vêm a público manifestar profunda indignação diante da forma arbitrária e desrespeitosa com que uma servidora do CRAS Ampliado Restinga, vinculada à antiga FASC (atualmente SMAS), foi retirada de suas funções.
A servidora, que exercia suas atribuições com dedicação e responsabilidade, foi afastada de maneira abrupta e punitiva unicamente por ter se posicionado em defesa de sua coordenadora — também vítima de perseguição institucional. Essa medida, motivada por retaliação, configura uma das formas mais cruéis de assédio moral.
É importante destacar que essa profissional tinha famílias em acompanhamento, era referência técnica de aproximadamente 40 idosos, contava com uma estagiária sob sua supervisão, e participava ativamente das atividades coletivas do CRAS, que faziam parte do seu cotidiano de trabalho. Ao ser afastada, todos esses vínculos foram rompidos de forma autoritária, sem a mínima responsabilidade com a continuidade do atendimento à população.
Além disso, a servidora foi ferida em sua honra profissional: não lhe foi permitido realizar o devido processo de transição, foi impedida de acessar os prontuários eletrônicos e o sistema SEI, e sequer pôde se despedir dos usuários que acompanhava. Toda essa violência institucional ocorreu em menos de 48 horas, revelando desprezo não apenas pela servidora, mas também pelos princípios éticos que regem o Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Repudiamos veementemente tais práticas autoritárias e desumanas, que fragilizam o serviço público, desrespeitam os trabalhadores e violam os direitos da população usuária da política de Assistência Social.
Exigimos respeito às servidoras e servidores, o fim das práticas de assédio moral e perseguição, bem como a imediata revisão das decisões que comprometem a qualidade do atendimento às famílias, idosos e demais usuários em situação de vulnerabilidade social.
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