No #30M, municipários participaram de mobilização pela manutenção das vagas na EMEB Emílio Meyer

Ontem (30/5), foi um dia nacional de luta em defesa da educação e contra a reforma da Previdência. Além de participarem da agenda unificada, no centro da cidade, municipários e municipárias ligados à educação mobilizaram-se pela manutenção da EMEB Emílio Meyer, no bairro Medianeira, junto com os alunos da escola. O protesto aconteceu pela manhã com presença do Simpa e da Atempa.

 

Jair Bolsonaro (PSL), Eduardo Leite (PSDB) e Marchezan Jr. (PSDB) fazem parte do mesmo projeto de governo que ataca o serviço público e não investe na educação. Após o presidente anunciar os cortes de verbas nas universidades e o governador optar por fechar escolas, Marchezan também cortou no ensino municipal, fechando as matrículas para 2020 de ensino médio na EMEB Emílio Meyer e médio e técnico na EMEB Liberato.

 

As comunidades dos bairros Medianeira e Sarandi estão mobilizadas contra este retrocesso para os jovens, tentando mostrar ao prefeito que estas vagas fazem muita falta para a juventude. Só na Emílio Meyer, Marchezan já fechou turmas de artes, teatro, desenho, música, cerâmica, mandando os professore para outras escolas porque não faz concurso público pra suprir as vagas. Em outras escolas da rede a precarização e os cortes se repetem.

 

Durante a mobilização, alunos e alunas produziram cartazes com as frases “Somos todos Emílio Meyer”, “Não fechem o Emílio”, “65 anos aplicando educação e sabedoria” e “Emilianos na Luta”. Além disso, também tiveram espaço para falar sobre seus sentimentos em relação à perspectiva de não ter mais à escola no próximo ano e do que mais gostam nela. Um aluno, inclusive, declamou uma poesia sobre a importância da educação na sociedade e do prejuízo que é a perda de qualquer escola. “Isso é algo que nunca poderia ser cogitado. Nós não podíamos fechar escolas, somente abri-las” – acredita uma estudante.

 

LIBERATO

Na última segunda-feira, 27/05, a Câmara de Vereadores fez uma homenagem pelo aniversário da EMEB Dr. Liberato Salzano Vieira da Cunha – que, assim como a EME Emílio Meyer,  também completou 65 anos. Na ocasião, além da homenagem, foi reforçada a importância da manutenção das vagas para o cursos técnico e médio da escola para a comunidade do Liberato.

 

Professores e direção da Emílio também estiveram presentes na Câmara para defender a instituição, que há mais de seis décadas faz um trabalho social e para a cidade. “Essa seria uma grande perda, especialmente para o que está acontecendo no momento [na educação], então a gente pede o apoio de todos porque acreditamos na educação, principalmente na educação pública, gratuita e inclusiva, que é um direito de todos os trabalhadores gaúchos, brasileiros e de todos os lugares do mundo” – afirma a diretora da escola, Déliamaris Fraga Acunha.

*Com informações do site da Atempa

 

Assista reportagem da TVT sobre o assunto:

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