As atividades do 8 de Março Unificado foram encerradas à noite com caminhada cuja concentração aconteceu no Largo Glênio Peres e percorreu as ruas do centro, encerrando-se no Largo Zumbi dos Palmares. Centenas de mulheres e homens participaram do ato, que teve como centro a defesa dos direitos das mulheres e da democracia e o combate à violência, ao machismo e às reformas trabalhista e da Previdência.
Representando o Simpa e as municipárias nas falas das entidades que participaram do ato, a diretora-geral Luciane Pereira disse: “Sou mulher negra e é deste lugar que eu falo, como mulher negra que sofre retrocessos como todas as trabalhadoras, mas ainda mais. Sofremos com a retirada de direitos, com o genocídio da juventude negra, com as reformas trabalhista e da Previdência em curso, com a retirada das liberdades democráticas e o ataque à democracia e à Constituição”.
Ela também destacou a importância das mulheres municipárias na luta contra a política de desmonte da cidade encabeçada por Marchezan. “Nós, trabalhadoras municipárias de Porto Alegre, sofremos com essa gestão neoliberal do prefeito Marchezan, esse vampirão neoliberalista que suga o sangue do servidor público e ataca os serviços, a assistência social, a saúde, a educação. Nós, mulheres municipárias, ficamos de pé na luta de resistência contra os governos de Porto Alegre, do RS e do Brasil”.
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No 8M, nós paramos pelas mulheres, contra o retrocesso, por nossos direitos e por nossa democracia!
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