FILHO DE SEBASTIÃO MELO, VEREADOR PABLO MELO É AFASTADO DA FUNÇÃO POR INVESTIGAÇÃO DE DESVIOS NA SMED

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A terceira fase da Operação Capa Dura, da polícia civil, que investiga os supostos crimes de fraude licitatória, associação criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa na Secretaria Municipal de Educação – SMED, chegou até o filho do prefeito Sebastião Melo, o vereador do MDB Pablo Melo. A polícia civil cumpriu nesta terça-feira (12/11) mandado de afastamento da função pública de Pablo por 180 dias, ou seja, 6 meses. Com esse mandado o filho do prefeito será obrigado a se afastar do cargo de vereador.
 
Segundo reportagem divulgada pela Zero Hora no final desta tarde, existem mandados de busca e apreensão contra Pablo Melo que ainda não foram cumpridos porque o vereador estava em Brasília hoje. A suspeita da Polícia Civil é de que o filho do prefeito tenha intermediado a aproximação do empresário que fez vendas irregulares com a SMED e, segundo nota da polícia, o afastamento do cargo “garante a integridade das investigações, afastando suspeitos de envolvimento nos ilícitos”.
 
Essa fase da operação investiga o papel dos participantes de um encontro no gabinete do prefeito Sebastião Melo em julho de 2021. A suspeita é de que este encontro teria sido decisivo para que as ações se concretizassem. Também foram emitidos outros 11 mandados de busca e apreensão, afastamento de cargo e prisão. Entre eles, contra CCs da prefeitura, o ex-vereador Alexandre Bobadra (PL) e o empresário que forneceu os materiais, Jailson Ferreira da Silva. O ex-vereador foi afastado da Polícia Penal, onde trabalha. E Jailson passou a ser foragido, por não se apresentar e a polícia não o encontrar para efetivar o mandado de prisão.
 
E agora, será que o prefeito Sebastião Melo seguirá afirmando, como no período eleitoral, que isso não tem nada a ver com ele e que os responsáveis devem ser punidos? A investigação aponta que a definição do que seria feito ocorreu em uma reunião no seu gabinete e com a presença do seu filho. Não há como afirmar que não sabia o que estava acontecendo!
 
O Simpa segue acompanhando a operação e espera que as investigações avancem ainda mais, que os responsáveis sejam devidamente punidos conforme a Lei e que todos os valores desviados retornem aos cofres públicos para investir no que deveria ter sido investido: a educação pública de Porto Alegre!
 
Somos municipários, somos Porto Alegre e vamos resistir!
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