A situação da falta de fornecimento de gás nas escolas municipais de Porto Alegre evidencia os graves problemas causados pela gestão deficitária do governo de Sebastião Melo. A solução apresentada pela Prefeitura para garantir alimentação aos alunos foi possibilizar a compra emergencial de gás com recursos do Plano de Aplicações e Recursos (PAR).
No entanto, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) alerta para as implicações e as consequências da medida emergencial adotada e os riscos que a sua continuidade representam à comunidade escolar.
O problema gera tensão e sobrecarga para os diretores das escolas, que passam a ser responsáveis por esse item. A falta de gás, que impede a preparação adequada das refeições, é resultado da ineficiência da atual gestão, tanto de planejamento quanto de fiscalização, afetando principalmente os alunos que dependem da alimentação fornecida pela escola. O transtorno pode levar novamente a situação de servir lanches para os alunos, até que a situação se resolva, o que não tem sido raro na Rede Municipal de Ensino (RME).
O Simpa aponta ainda que mesmo havendo compromisso público de reembolso, a compra emergencial com recursos do PAR, além de impactar no orçamento das escolas, não tem previsão de data para devolução dos valores.
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