EM REUNIÃO COM SECRETARIA DE SAÚDE, SIMPA E ENTIDADES TRATAM SOBRE PROBLEMAS NO PACS, HPS, HMIPV E PENDÊNCIAS NO PISO DA ENFERMAGEM

SLIDERS SIMPA - FASE 3 (1)

Na manhã de quinta-feira (01/8), integrantes da direção do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), do Cores Saúde, da Associação dos Servidores do Hospital de Pronto Socorro (ASHPS) e da Associação das Servidoras e dos Servidores do Hospital Presidente Vargas (ASSERPV) participaram de reunião com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), solicitada pelo vereador Roberto Robaina (PSOL), para tratar de situações do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS) e do HPS. As entidades também entregaram documentos sobre questões ainda pendentes do complemento do Piso da Enfermagem aos servidores/as e sobre situações no HMIPV (anexos).

PACS
As entidades levaram denúncias sobre a péssima qualidade das refeições servidas no refeitório, bem como a rotina de superlotação e falta de servidores em número adequado para atender a população usuária do PACS. As refeições são produzidas no HPS e transportadas até o PA. Muitos servidores referem que passaram mal após ingerir a comida e deixaram de fazer suas refeições no PA, mesmo contribuindo com cinco vales-alimentação por mês para se alimentar. Na reunião, as entidades reivindicaram que as refeições sejam produzidas no próprio PACS, como ocorria anteriormente. Os representantes da SMS afirmaram que a secretaria é favorável que os alimentos sejam produzidos no próprio PACS, porém necessitam fazer reformas de adequação da cozinha para liberação de funcionamento pela Vigilância em Saúde.

>> Sobre a superlotação a SMS explica que o Pronto Atendimento é uma unidade de portas abertas e que atende pacientes de toda a região metropolitana, para os quais não se pode negar o atendimento e que a falta de emergências nas cidades vizinhas aumenta a procura de atendimento no PA.

>> A SMS afirma que já foi encaminhada a convocação de, pelo menos, 21 servidores da enfermagem e se comprometeu de informar o número exato das convocações já efetivadas e das que estão em andamento.

As entidades também questionaram sobre rumores de transformação do PACS em UPA com diminuição de serviços já existentes no PA, e ainda sobre uma possível terceirização do Pronto Atendimento. A SMS afirmou que não há projeto em andamento para a terceirização do PACS, mas que estão buscando informações para criação de UPA no prédio do Pronto Atendimento sem que haja, no entanto, fechamento de nenhum serviço. Os gestores afirmam que esta medida pode, inclusive, ajudar a melhorar o atendimento no próprio PACS, uma vez que os serviços funcionariam concomitantemente e que uma UPA, em mesmo prédio, traria ainda recursos federais à estrutura. A gestão enfatizou ainda a necessidade de que a propriedade do prédio PACS/CSVC seja repassada da União para a Prefeitura, possibilitando que reformas estruturais de grande porte possam ser realizadas pelo município.

HPS
Sobre o HPS, as representantes da ASHPS, levaram diversas pautas, como a situação crônica da falta de Recursos Humanos, a superlotação da emergência, a urgência de novos concursos e problemas de infraestrutura e segurança. Na estrutura física, foram relatadas diversas situações precárias, desde a falta de uma pia funcionante na Emergência, para a lavagem de mãos até portas e elevadores estragados. É muito grave que o bloco cirúrgico não conte com número adequado de servidores por turno. Deveriam ser oito profissionais por turno, mas há somente três, colocando em risco o atendimento aos protocolos vermelhos (urgências). Também o centro de esterilização de materiais está desativado em função de reformas, obrigando as servidoras e servidores a levarem os mesmos para esterilização no Hospital de Clínicas, expondo-os a riscos e a excesso de peso. Além disso, em função das obras, não existe um local adequado para lanches ou refeições.

>> Foi denunciado que já aconteceram diversos roubos nos armários do vestiário e em função da pressão da ASHPS, a administração do hospital informou que na próxima semana serão instaladas câmeras na porta de entrada do vestiário.

>> Sobre os elevadores que estavam parados em manutenção, apenas um continua na mesma situação. Todos os outros voltaram a funcionar normalmente.

>> Na questão de redimensionamento de pessoal, a administração informou que já foi realizado pedido de 117 técnicos, mas a SMS determinou a redução, passando para 40 profissionais, mas somente 20 foram liberados. O argumento da Secretaria é a falta de recursos.

>> Em relação à reclamação sobre a qualidade e falta de refeições para os profissionais, principalmente no turno da noite, a administração informou que será disponibilizado nutricionista para este período, com a tarefa de também fiscalizar o buffet para que a quantidade seja adequada, evitando que falte refeições para os plantonistas noturnos.

Após a exposição dos problemas, houve consenso para agendamento de nova reunião, a ser confirmada, desta vez com a presença do próprio Secretário Municipal de Saúde.

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