Nesta manhã (21/8), os municipários realizaram um ato público em frente ao Centro Pop 1 e ao Abrigo Marlene, contra a terceirização da Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC). É o 22º dia da greve da categoria, que resiste apesar do frio. Trabalhadores da FASC e demais secretarias mantiveram-se mobilizados e seguem na defesa do serviço público e da cidade.
Existe hoje, um desmonte da FASC em Porto Alegre. A terceirização atinge todos os serviços da Assistência Social e os trabalhadores terceirizados são os mais precarizados, sem garantia de direitos trabalhistas. Marchezan desmonta os equipamentos públicos e serviços e não gasta um centavo com a fundação. Os trabalhadores da FASC têm que conviver, diariamente, com a falta de condições de trabalho. Não têm nem computador, papel, caneta e luz para realizarem os encaminhamentos e relatórios. Sem contar com o Plano de Carreira congelado e a falta de nomeação de profissionais.
O prefeito Marchezan usa o discurso que vai modernizar a FASC, mas, na verdade, transfere funcionários para outras secretarias, para poder terceirizar tudo de uma só vez, como se a assistência fosse uma mercadoria.
O Simpa lembra que Assistência Social é um direito e não caridade. Serve para que a população mais vulnerável tenha atendimento e acolhimento, oportunidades, geração de renda. O aumento da população de rua também é resultado do desmonte da FASC, dos serviços de abordagem e abrigos. As conquistas dos trabalhadores da FASC devem ser mantidas, porque são conquistas da nossa cidade, que já foi exemplo de políticas de assistência social para o País.
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