A categoria municipária aprovou, na noite desta quinta-feira, 26/04, a pauta de reivindicações da categoria, além de ações de mobilização e protesto contra os projetos de lei do prefeito Marchezan que retiram direitos e acabam com a carreira do funcionalismo.
A pauta será divulgada nos próximos dias, juntamente com o índice a ser reivindicado durante o dissídio, e entregue ao prefeito. Durante a assembleia, os servidores decidiram que poderão entrar em greve caso os projetos de lei de Marchezan entrem em votação.
Também foi aprovada a realização de assembleia na Casa Gaúcho, no dia 17 de maio, em horário a ser definido. A categoria decidiu, ainda, se somar ao ato das centrais sindicais no Primeiro de Maio, marcado para às 10h na Redenção.
A assembleia também decidiu:
– realizar uma auto-agenda de protesto da Educação;
– realizar reuniões com as comissões de segurança e saúde dos trabalhadores com o objetivo de tomar medidas que melhorem as condições de trabalho dos servidores;
– realizar atos descentralizados na semana de 7 a 11 de maio, envolvendo o Dmae, Fasc e a saúde;
– pressionar os vereadores a votarem contra os PLs de Marchezan, especialmente aqueles que se comprometeram com a rejeição dos projetos;
– formação de comissão composta por economistas e servidores para realizar levantamento e análise dos dados das finanças da prefeitura a fim de estabelecer um contraponto ao discurso oficial de crise nas contas públicas.
Moções
A assembleia também aprovou três moções de repúdio:
– ao prefeito de Belo Horizonte e ao governador de Minas Gerais, pela violência usada pelas forças de segurança contra professores da rede pública que protestavam por seus direitos na última segunda-feira, 23/04, na capital mineira.
– ao prefeito Marchezan, pela atuação de sua gestão contra os conselhos municipais de controle social das políticas públicas;
– ao prefeito Marchezan, pela nomeação de CC para coordenar escritório desativado do metrô.
Durante a assembleia , a direção do Simpa também apresentou a prestação de contas aprovada nesta semana e tratou das vitórias na Justiça obtidas nesta quarta-feira, da situação dos PLs na Câmara e da ação de inconstitucionalidade contra o aumento na alíquota do Previmpa que tramita na Justiça.
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