Simpa segue na luta contra a terceirização do residencial e por relotação sem prejuízo aos trabalhadores
O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) participou de reunião com servidores do Residencial Terapêutico Nova Vida, juntamente com a Diretoria de Atenção Primária em Saúde, na última sexta-feira (25/07), para tratar do possível fechamento do Residencial e da transferência dos servidores para outros locais da rede municipal de saúde.
Na ocasião, a diretora de Atenção Primária em Saúde, Vânia Maria Frantz, informou ao Simpa e aos servidores que a Secretaria Municipal de Saúde revisou sua decisão e que o Residencial Nova Vida não será fechado. O serviço será mantido no mesmo local, com todos os usuários que ali residem, sem a necessidade de transferências. No entanto, foi informado que a terceirização do serviço será mantida, com um período de transição previsto entre os dias 9 e 15 de agosto.
Quanto aos servidores, o diretor-geral do Simpa afirmou à DAPS que a entidade continuará lutando até o último momento para impedir mais essa terceirização na saúde. Caso o projeto se concretize, o sindicato defende que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. Muitos desses servidores atuam há anos no Residencial, alguns há décadas, e já sofrem com a possibilidade de relotação. Portanto, não pode haver novos prejuízos aos trabalhadores por meio de remanejamentos forçados ou inadequados.
Atendendo à solicitação do sindicato, a DAPS estabeleceu uma negociação que está sendo feita caso a caso, com a participação do Simpa, para que as relotações considerem as preferências dos servidores e não gerem prejuízos laborais ou financeiros. A maior parte da equipe já definiu, de forma dialogada, sua opção de relotação, caso a terceirização se confirme, restando agora apenas casos pontuais a serem resolvidos.
O Simpa seguirá na luta contra esta terceirização, juntamente com o Conselho Municipal de Saúde e a Cores Saúde, para garantir respeito e dignidade aos municipários e usuários do Sistema Único de Saúde em Porto Alegre, contra essa lógica mercadológica da saúde. Saúde não é mercadoria!
Somos municipári@s, somos Porto Alegre e vamos resistir!
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