Na tarde desta segunda-feira (25/08), o diretor-geral do Simpa, João Ezequiel, concedeu entrevista ao programa Conexão, da Rádio Guaíba, para explicar os motivos que levaram o Sindicato a ingressar, junto com a ASPHS e o Conselho Municipal de Saúde, com uma ação popular contra a contratação da Associação Hospitalar Vila Nova (AHVM) pela Prefeitura de Porto Alegre.
A ação questiona a legalidade do edital que repassou à AHVN a gestão de cinco novos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), apesar de a entidade ter suas contas rejeitadas desde 2018, em contratos para a gestão terceirizada do Hospital Restinga. Irregularidades como ausência de prestação de contas, divergências em reajustes e serviços não descritos em planos de trabalho já foram apontadas pela própria Secretaria Municipal de Saúde, além de ser investigada pela Polícia Federal por suspeita de desvio de R$ 173 milhões do próprio Hospital Restinga.
Atualmente, a AHVN administra mais de 35 serviços do SUS na capital, incluindo hospitais, UBSs e o Plantão de Emergência em Saúde Mental (PESM) IAPI.
Para o Simpa, a gestão Sebastião Melo ignora pareceres e deliberações do controle social, descumpre leis do SUS e insiste em repassar serviços estratégicos à iniciativa privada. A denúncia torna-se ainda mais grave porque, concomitantemente a esse projeto, a Prefeitura pretende fechar os plantões de saúde mental do IAPI e da Cruzeiro, deixando a população usuária desassistida em casos agudos de saúde mental e/ou em situações de surtos psicóticos.
*PORTO ALEGRE NÃO SE VENDE, PORTO ALEGRE SE DEFENDE!*
*SOMOS MUNICIPÁRI@S, SOMOS PORTO ALEGRE!*
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