Nesta semana, Porto Alegre teve mais uma demonstração de como as terceirizações e privatizações são nocivas para a cidade e para os trabalhadores. Na quinta-feira, 21, operários do serviço de manutenção na rede pluvial fizeram um protesto nas avenidas Sertório e Ipiranga, pedindo o pagamento dos salários dos 154 funcionários da empresa MG Terceirização, prestadora de serviços para o Dmae.
Um dos trabalhadores, ouvido pelo jornal Zero Hora, relatou que nos onze meses em que está na empresa, sempre houve atraso, mas que neste mês foi excessivo: os valores, que deveriam ter sido repassados no dia 5, ainda não haviam sido pagos no dia 20.
Em nota, o Dmae informou que “os pagamentos por parte do departamento à MG Terceirizações e Serviços estão em dia. A direção-geral do Dmae já notificou a MG para que volte ao trabalho”.
O Simpa é solidário aos trabalhadores, rechaça a exploração à qual os terceirizados são submetidos pelas empresas privadas e defende concurso público para suprir as necessidades do Dmae.
O sindicato tem estado na linha de frente da luta contra as terceirização e as privatizações, notadamente o Dmae, porque sabe que a entrega dos serviços públicos à iniciativa privada é uma forma de garantir lucros às empresas em detrimento do direito da população a um serviço público de qualidade e dos direitos dos trabalhadores.
Melo não privatize o Dmae!
A tentativa de entregar o Dmae à iniciativa privada teve início na gestão Marchezan, mas segue em andamento com Melo. Por isso, o Simpa lançou uma campanha contra a sua privatização e exigindo que o novo prefeito interrompa tal iniciativa. O Sindicato defende que a água e o saneamento — direitos básicos de todos e todas — devem ser 100% públicos.
Melo não privatize o Dmae!
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