Simpa recebe informações da SMS sobre situação da área interditada do Centro de Saúde do IAPI

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O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) foi recebido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), no início da tarde desta sexta-feira (14/7), para tratar das condições do prédio do Centro de Saúde IAPI, na Zona Norte de Porto Alegre. Após denúncia do Simpa, realizada no dia 4 de julho, parte da edificação foi interditada em função de problemas na estrutura, com fendas visíveis em algumas paredes e perigo iminente de desabamento, colocando em risco trabalhadores e pacientes.

O diretor-geral do Simpa, João Ezequiel, ressaltou que havia recebido denúncias e relatos sobre as condições do prédio. Porém, quando chegou no local, se surpreendeu com a gravidade da situação. O secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter informou que parte do prédio foi interditado e as áreas 10 e 11, localizadas no primeiro andar, onde funcionava a Clínica da Família IAPI; e 18 e 19, no segundo andar, onde estava o Ambulatório de Especialidades, foram realocadas. Grande parte dos serviços foram transferidos para o local onde anos atrás funcionava o Banco de Olhos e que não vinha sendo utilizada.

Junto com o secretário adjunto Cesar Sulzbach e com representantes da Coordenadoria Distrital Norte, Fernando Ritter anunciou as medidas já adotadas em função das condições do prédio. Além de isolar a área e fazer o estaqueamento em pontos críticos, como medidas preventivas, a SMS contratou uma empresa para realizar a perícia no local, inclusive do solo. A avaliação sobre a situação do prédio e a possibilidade de recuperar definitivamente a área interditada vai depender do resultado do laudo.

De acordo com a SMS, apesar da realocação dos serviços, não houve prejuízo em relação ao atendimento prestado à população. Fernando Ritter afirmou que o problema na edificação foi detectado a mais de uma década. Apesar da municipalização da Saúde, até hoje o prédio não foi repassado legalmente para o município. Segundo o secretário de Saúde, esta seria a principal causa para a deterioração e o agravamento da situação do prédio, pois impossibilita que o Município disponibilize recursos para obras de grande porte em uma edificação da União.

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