A informação de que o aparelho de ar-condicionado que estava danificado, prejudicando pacientes e trabalhadoras (es) do Centro de Saúde IAPI, mais especificamente na Clínica da Família, foi consertado, reforça a importância do trabalho que o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) realiza cotidianamente, ao receber denúncias de servidores municipais, relacionadas às condições de trabalho nos espaços administrados pela Prefeitura da capital gaúcha.
No dia 6 de fevereiro, os diretores do Simpa, Efraim Golbert e Cesar Rolim, foram em busca de informações junto à coordenação do Centro de Saúde, após denúncias de mau funcionamento do sistema de refrigeração no setor da Saúde da Família. Localizado no bairro Passo d’Areia, na zona norte de Porto Alegre, a unidade é uma das mais procuradas pela população daquela região da cidade, principalmente para consultas eletivas, dispondo de quase todas as especialidades médicas. De acordo com a enfermeira Bárbara Lima, coordenadora distrital, a equipe de manutenção deu início ao trabalho para restabelecer o funcionamento do equipamento, garantindo condições adequadas no local, para pacientes e trabalhadores.
O mau funcionamento do sistema de ar-condicionado na Clínica da Família é recorrente. No ano passado, nos dias mais quentes, pacientes e trabalhadoras (es) passaram pela mesma situação, devido às temperaturas elevadas. Mais uma vez, o Simpa executou uma entre as diversas funções que lhe são atribuídas como entidade representativa, pressionando a Administração Municipal para que resolvesse o problema.
O Simpa tem denunciado, sistematicamente, que a terceirização é uma escolha política em prejuízo do serviço prestado à população. Demonstra a ineficiência do prefeito Sebastião Melo (MDB), em função da terceirização e a consequente desqualificação dos serviços públicos. Na área da saúde, a lógica da privatização/terceirização provoca, entre outros problemas, a ausência de manutenção nos sistemas de ar-condicionado, como também foi denunciado no caso do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre. As consequências são prejuízos no atendimento aos pacientes e nas condições de trabalho das (os) profissionais que atuam no local.
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