O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) encaminhou ofício, nesta quinta-feira (25/2), ao prefeito Sebastião Melo, pedindo o bloqueio total de atividades por ao menos 15 dias, contando a partir da próxima segunda-feira (1°/3). A decisão está baseada na recomendação do Comitê Científico Sobre o Momento Atual da Pandemia da COVID-19, que aponta agravamento da situação epidemiológica, principalmente na Saúde municipal.
De acordo com o Comitê, Porto Alegre encontra-se na situação mais crítica da pandemia, desde março de 2020, quando o coronavírus chegou no Rio Grande do Sul. A expectativa atual é de mais de 150 internações em leitos clínicos e mais de 50 em leitos de UTI, por dia. Os serviços de saúde do Estado e de Porto Alegre, bem como Região Metropolitana, estão operando próximo ao limite das suas capacidades, com várias UTIs com 100% de lotação e os dados disponíveis mostram que um em cada três pacientes internados na UTI por COVID-19 vão morrer em função da evolução da doença.
O Simpa vem denunciando a sobrecarga das equipes de saúde e o aumento de contágios, como o recente surto de Covid entre os servidores da emergência do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS). A vacinação para os trabalhadores e trabalhadoras da Saúde, tão esperada, não sai do campo das negociações e disputadas políticas. Enquanto isso, a cidade amarga o aumento exponencial das mortes por Covid-19.
Assim como outras entidades, o Simpa pede lockdown imediato ao prefeito, e, também, testagem em massa da população porto-alegrense e vacinação para todos de forma ampliada e urgente.
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