Milhares de mulheres participaram das mobilizações do Dia Internacional da Mulher em Porto Alegre. O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) participou da organização das atividades, juntamente com diversas outras entidades ligadas aos movimentos feministas do campo e da cidade.
A programação unificou a luta contra a violência e os feminicídios, com a ampliação das políticas públicas de enfrentamento ao machismo estrutural e o combate às desigualdades de gênero. O 8 de março na capital gaúcha foi marcado por homenagens, protestos, reivindicações e palavras de ordem, encerrando com a tradicional Marcha das Mulheres.
Durante a concentração na Esquina Democrática, lideranças políticas, de entidades sociais, centrais sindicais, estudantes, entre outras, se manifestaram sobre a importância das atividades do 8 de março. Enquanto o caminhão de som se deslocava pela Avenida Borges de Medeiros, em direção ao Largo Zumbi dos Palmares, a diretora do Simpa, Bete Charão, fez uso da palavra, ressaltando que a educação é uma área que precisa muito do apoio da sociedade. “Nós mulheres precisamos de políticas públicas, políticas sociais, pela vida das mulheres e por uma vida digna. Precisamos estar na luta no dia-a-dia, para que nossas famílias tenham alimentos, tenham teto, luz e água. O Melo quer vender a nossa água a preço de banana, assim como foi vendida a CEEE”, ressaltou Bete Charão.
Fala da diretora Bete Charão, em nome do Sindicato. Vídeo: Silvia Fernandes.
A luta das mulheres ao longo dos tempos tem resultado em inúmeras conquistas, gerando mudanças significativas em todo planeta. No entanto, no Brasil, o combate à violência, à discriminação, à luta por igualdade de direitos, entre outras, se faz ainda mais urgente e necessário. Uma série de atividades foram realizadas durante a quarta-feira, desde a Audiência Pública: violência contra as mulheres e o desmonte das políticas públicas, realizada no Plenarinho da Assembleia Legislativa; seguindo com almoço coletivo e oficina de formação, momento em que foram colocadas cruzes representando as vítimas de feminicídio, na Praça da Matriz; passando pela entrega do Troféu Mulher Cidadã, no Plenário Júlio de Castilhos, também na Assembleia Legislativa; e encerrando com a Marcha das Mulheres, já no início da noite. A audiência marcada com o governador Eduardo Leite agendada para a quarta-feira (08), às 17h, não ocorreu por ausência do governador, que mais de uma hora depois do agendado remarcou para essa quinta-feira (09), receber o manifesto produzido pelas mulheres.
O manifesto pode ser conferido clicando AQUI.
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