Os diretores do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre – SIMPA, João Ezequiel e Marília Iglesias, acompanharam a instalação da Frente Parlamentar contra a privatização da Trensurb que aconteceu na Assembleia Legislativa na quinta-feira (11). Inúmeros municipários e municipárias dependem do trem para o deslocamento entre sua moradia e o local de trabalho, situação comprometida desde a enchente do início de maio. Diante disso, os diretores reforçaram a importância da manutenção do Trensurb como um transporte público, de qualidade, com preço acessível e em pleno funcionamento. João e Marília também abordaram o tema da tarifa zero.
Além da necessidade da permanência da Trensurb como uma empresa pública, o encontro debateu a urgência da recuperação das estruturas da Trensurb, fortemente atingidas pelas enchentes. Muitos trabalhadores e trabalhadoras, inclusive municipários/as, enfrentam desafios diariamente para se deslocar de suas cidades para trabalhar em Porto Alegre, desde então. Apesar da Metroplan disponibilizar ônibus da estação Trensurb Mathias Velho em Canoas para a região central de Porto Alegre, as filas são longas e a espera demorada. Isso tudo, sem considerar o alto valor da passagem de ônibus. Todas as estações da Trensurb em Porto Alegre e parte das estações em Canoas seguem sem funcionamento.
A iniciativa da instalação da Frente Parlamentar contra a Privatização da Transurb é da deputada estadual Luciana Genro (PSOL), a partir das mobilizações e solicitações do Sindimetrô-RS. Em março de 2024, o governo federal se comprometeu a retirar a Trensurb do Programa Nacional de Desestatização (PND). Ela foi incluída no Programa em 2019, pelo governo da época. Apesar de se comprometer, o governo federal ainda não concretizou a retirada.
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