O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) participou, na manhã desta terça-feira (22/07), do ato e da plenária que discutiram o possível fechamento do Residencial Terapêutico Nova Vida. O ato foi chamado pelo Simpa e pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS) e contou com a participação de trabalhadoras e trabalhadores da saúde e de usuários dos serviços.
Durante a atividade, o Simpa e o CMS denunciaram mais um ataque à Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de Porto Alegre, que vem sendo desmontada pelo governo Melo por meio da terceirização e da retirada de investimentos públicos. O diretor do Simpa, João Ezequiel, destacou que a tentativa de fechar o equipamento representa mais uma etapa do processo de privatização da saúde na capital.
A gestão da Secretaria Municipal de Saúde, que esteve presente no início da plenária, afirmou que a decisão de terceirizar o serviço já foi tomada pela prefeitura e que o foco, agora, será a transição e a mudança de local do atendimento.
Usuários do serviço relataram indignação com a falta de diálogo da prefeitura e manifestaram preocupação com a mudança de endereço, o rompimento de vínculos, a possibilidade de expulsão e o tratamento truculento por parte da administração municipal.
Ficou agendada para esta quarta-feira (23/07), às 11h, uma reunião com o secretário municipal de Saúde, com a participação de representantes do Simpa e do Conselho Municipal de Saúde. As entidades buscam a suspensão do processo de terceirização do SRT Nova Vida.
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