Simpa leva apoio da categoria à enfermagem em ato no Dia Mundial da Saúde

Foto: Sergs

Na data dedicada ao Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, o Simpa participou de ato realizado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em defesa das 30 horas e do piso salarial da enfermagem, como forma de apoio à categoria nessa legítima luta por seus direitos.

 

Representado pelo diretor-geral João Ezequiel, o Simpa levou o apoio dos municipários e municipárias à categoria, a maior da área da saúde no Brasil. Para o sindicato, é fundamental que as trabalhadoras e trabalhadores da enfermagem possam ter um piso salarial nacional, bem como a jornada de 30 horas, como forma de valorizar a categoria, garantir seus direitos, assegurar melhores condições de trabalho e salário e, consequentemente, melhores condições de atendimento à população.

 

Durante o ato, João Ezequiel ressaltou que as(os) enfermeiras (os), técnicas(os) e auxiliares foram “aplaudidas e aplaudidos nas ruas e saudados nas redes sociais durante a pandemia, mas o verdadeiro reconhecimento deve estar registrado no contracheque”.

 

Luta antiga

Essa luta tem sido travada pela categoria há 30 anos. Com a pandemia da Covid-19 e a extenuante jornada desses profissionais – muitos dos quais perderam a vida para a doença – aumentou a pressão pela rápida aprovação do projeto de lei 2564/20, que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. A expectativa é de que seja votado até o final de abril.

 

A proposta estabelece um valor mínimo inicial para os enfermeiros e enfermeiras de R$ 4.750, e valores proporcionais de 70% para técnicos e 50% para auxiliares e parteiras. Antes, também estava incluída a definição de uma jornada de trabalho de 30 horas, mas foi retirada do projeto. A matéria prevê a atualização monetária anual baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Atualmente, segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), há mais de 2,6 milhões de trabalhadoras e trabalhadores da área ativos no país, divididos entre enfermeiras(os), técnicas(os), auxiliares e parteiras, em sua maioria (85%) formada por mulheres.

 

Com informações da ALRS

Foto: Sergs

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