O Simpa, por meio do diretor geral João Ezequiel, e a Comissão de Servidores do PACS interromperam, na manhã desta quinta-feira (7/5), a reunião da Coordenação Municipal de Urgência e das coordenações do PACS, exigindo explicações a respeito do fechamento do refeitório e da terceirização total do setor de Nutrição daquele pronto atendimento. Em plena pandemia, o setor de nutrição sofre um desmonte com a transferência arbitrária de colegas da Nutrição para o HPS, com a justificativa de início de haver uma obra no refeitório do PACS, obra que, como admitiu o coordenador municipal de Urgência, não tem projeto básico ou executivo. (Veja vídeo e fotos abaixo)
O Simpa e os trabalhadores do PACS alertaram que a forma como estas medidas estão sendo adotada é uma total falta de respeito com os servidores do PACS, por terem sido implementadas de cima para baixo, sem nenhum tipo de diálogo, aviso prévio aos trabalhadores e trabalhadoras ou nenhum comunicado em reunião, documento ou sequer email. Os colegas da Nutrição ficaram sabendo das transferências de local na última hora.
Além disso, a comida que sempre foi feita no PACS, virá agora do HPS. A empresa que irá transportar e servir a alimentação é terceirizada e as condições dos materiais (cubas) onde a comida será armazenada são inadequadas, inclusive do ponto de vista da higienização. As cubas estão sendo lavadas no chão, com uso de mangueiras, em uma área externa, onde encontram-se ratos e baratas, em plena emergência sanitária no mundo inteiro.
Simpa faz denúncia
Marchezan, mais uma vez, prova que não protege os (as) servidores(as) e que se preocupa, apenas, com a política nefasta de terceirização dos serviços públicos. O Simpa está encaminhando a denúncia deste episódio para a Vigilância em Saúde e Ministério Público.
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