Simpa e ASHPS se reúnem com a nova direção do HMIPV

O Simpa e a Associação dos Servidores do Hospital de Pronto-Socorro (ASHPS) se reuniram, nesta sexta-feira, 15, com o novo diretor do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, Cincinato Fernandes Neto, para tratar de questões relativas aos direitos dos servidores e à infraestrutra local.

O diretor — que vem do serviço público — afirmou apoiar a manutenção das escalas de plantão de 12h x 60h à noite e seis horas de manhã e seis horas à tarde, cumpridas há décadas no HMIPV antes do decreto de Marchezan que procurou modificá-las.

Fernandes Neto também declarou que quer administrar o hospital junto com os servidores e que o HMIPV foi totalmente sucateado pelo última gestão, de maneira que pretende recuperá-lo durante sua administração.

Com relação aos problemas apontados pelo Simpa — o não funcionamento de elevadores e aparelhos de ar-condicionado e o vazamento de água de banheiro na cozinha — o diretor relatou que dos três elevadores que estavam parados (nos blocos A e C), dois já foram consertados. Também apontou que tem projeto de modernização dos elevadores e que já foi orçada a compra dos mesmos, assim como já foram orçadas melhorias nas instalações elétrica e hidráulica.

Fernandes Neto disse, ainda, que foram sanados os problemas dos aparelhos de ar-condicionado de todos os setores de internação e que o vazamento que havia na cozinha foi resolvido. Ele também anunciou que dará andamento à reforma do centro obstétrico, inclusive colocando sala de isolamento.

No que diz respeito à falta de servidores, o diretor afirmou apoiar a realização de concurso público e a convocação dos aprovados para suprir as vagas no HMIPV. Ele também sinalizou positivamente para a criação de uma associação no HMIPV, por considerar que ajuda no diálogo com os servidores e na gestão local. O Simpa segue buscando reunião com o secretário Mauro Sparta, da qual o diretor do HMIPV sinalizou que deseja participar.

“Avaliamos que foi uma reunião muito positiva, que apontou o início de um processo de diálogo. Acho que vamos conseguir virar a página do que houve nos últimos anos. O conflito era diário e permanente e os ataques da direção daquele período aos servidores foram incessantes, assim como os ataques de Marchezan ao conjunto dos municipários”, explicou o diretor-geral do Simpa, João Ezequiel, avaliação compartilhada pelo presidente da ASHPS, Claudionor Freitas, que também esteve presente e seguirá acompanhando com o Simpa os desdobramentos do diálogo no HMIPV.

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