Mais um caso de irregularidade no repasse de responsabilidade do governo Marchezan na Saúde. Hospital São Lucas da PUC não cumpre com quadro de pessoal e Prefeitura realoca servidores públicos para suprir.
A direção do Simpa protocolou representação no Ministério Público de Contas e no Ministério Público do RS sobre irregularidades no cumprimento do contrato firmado pela Prefeitura de Porto Alegre com a União Brasileira de Educação e Assistência/Hospital São Lucas da PUCRS, para a realização de ações e serviços de saúde em regime de mútua cooperação no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV). A conveniada, que recebe verba mensal superior a R$2 milhões, não está disponibilizando profissionais para manter o atendimento.
Atas de reunião de equipe que chegaram a conhecimento do Sindicato, mediante canal de acolhimento de denúncias, demonstram que servidoras foram realocadas da UTI – NEO NATAL, localizada no 9º andar, para a UCI (Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional), localizada no 12º andar, de responsabilidade da PUCRS, em razão da insuficiência de trabalhadores da PUCRS – o que tem se tornado rotina na instituição.
“São servidores que deixam a sua unidade de saúde para executar atividades na unidade de responsabilidade do Hospital São Lucas, ficando subordinados aos profissionais terceirizados, o que é outra ilegalidade que também prejudica a unidade de origem do servidor, com prejuízo aos pacientes em atendimento e internados. A terceirização não qualifica o atendimento e gera desperdício de recurso públicos essenciais”, argumenta o diretor geral do Simpa, João Ezequiel.
Antes de recorrer aos MPC e ao MP, o Simpa encaminhou ofícios aos gestores municipais alertando para as irregularidades e requerendo a cessação imediata desta prática.
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VEJA ANEXO A ÍNGREGRA DA REPRESENTAÇÃO:
Representação MPC Simpa PUCRS HMIPV (2)
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