Simpa denuncia no Ministério Público a precária situação do HPS

A direção do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) encaminhou denúncia à Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, na tarde dessa quarta-feira (18/10), pedindo a responsabilização do Município de Porto Alegre frente à falta de manutenção na estrutura física do Hospital de Pronto Socorro (HPS) e falta de recursos humanos para garantir o atendimento à população.
No documento, são citadas as duas vezes em que a UTI de Queimados teve o seu funcionamento prejudicado por alagamento devido às chuvas dos dias 26 de maio e 12 de outubro deste ano. O governo alega falta de recursos, mesmo já tendo garantido o repasse de R$ 1,4 milhão do Ministério da Saúde para a obra.
Também faltam servidores para manter o atendimento no Hospital, que é referência para a Capital e Região Metropolitana. No Portal Transparência, é possível conferir que, entre cargos de auxiliar, técnico de enfermagem e enfermeiro, há 142 vagas para serem preenchidas, mas a defasagem é ainda maior. Dos 105 enfermeiros necessários para HPS, há somente 70. No cargo de técnico de enfermagem são necessários 487 servidores, mas somente 334 estão lotados no Hospital. Apenas quatro servidores se revezam na escala de serviço da UTI. A falta de recursos humanos obriga que as escalas de plantão sejam feitas com horas extras, gerando a sobrecarga de trabalho, falta de repouso, adoecimento do servidor e acarretam o atendimento precário à população.

Diretor geral do Simpa, Alberto Terres, e diretora de saúde do trabalhador, Onéia Machado. Foto: Ivam Martins

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