SIMPA defende permanência das EMEIs em comissão na Câmara

Foto: Mariana Pires

Nesta terça-feira (20/11), o Simpa participou da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (CECE) da Câmara Municipal de Vereadores para tratar dos casos de violência nas escolas e o fechamento das Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) Jardim de Praça Pica-Pau Amarelo e Unidos da Paineira. Estiveram presentes o diretor geral do Sindicato, Jonas Tarcísio Reis, o Conselho Municipal de Educação (CME), professores e pais das escolas infantis e o secretário de Educação, Adriano Naves de Brito.

 

As EMEIs usaram o espaço para defenderem a permanência das escolas, que estão ameaçadas de fechamento. Mesmo com um déficit de vagas para 41 mil crianças, de 0 a 3 anos, e para oito mil crianças, de 4 a 5 anos, conforme levantamento do Conselho Municipal de Educação, o governo Marchezan quer fechar uma creche que atende 75 crianças. A Unidos da Paineira foi a primeira escola municipal dentro da comunidade Maria da Conceição e tem história de acolhimento àquela comunidade, assim como a escola Pica Pau.

 

O secretário de Educação foi capaz de ignorar os dados apresentados pelo CME e dizer que tem outros dados, mas não apresentou suas fontes. “Esses números são dados consolidados referentes a 2017, de fontes extraoficiais. Os números de 2018 ainda nem fecharam. Quero que o secretário também me apresente suas fontes”, disse a presidente do CME, Isabel Letícia de Medeiros.

 

A Prefeitura não paga mais o prédio alugado. O pedido da comunidade é simples: que a Prefeitura mantenha o aluguel da casa onde funciona a escola Unidos da Paineira e faça uma reforma. Na EMEI Pica Pau, a reivindicação é para que o governo regularize a construção e resolva a situação de impasse no terreno.

 

O diretor do Simpa criticou a política do governo Marchezan, que não constrói acordos coletivos. “Não vamos aceitar a destruição dos processos coletivos das EMEIs. Essa luta é da rede e temos que nos unir”, esclarece.

 

O assunto violência nas escolas teve pouco tempo para ser debatido. Ficou acertada uma nova sessão da CECE para abordar a temática.

 

LOBÓTICOS

A Primeira sessão da CECE homenageou os alunos da equipe de robótica da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Heitor Villa Lobos, da Vila Mapa. Mesmo sem o financiamento da Smed para a viagem, o grupo lutou e conseguiu representar o Brasil no campeonato mundial de robótica Robocup 2018, em Montreal, no Canadá, graças a uma vaquinha online.

 

Para a professora Cristiane Pelisolli Cabral esses projetos são muito importantes para a juventude. “Através dele que os alunos de classe baixa têm acesso a este tipo de conhecimento”, enfatizou a professora.

 

Ela lembra que o grupo teve ótima pontuação pela dificuldade de elaboração dos robôs. São seis robôs e os alunos pensaram desde a concepção, com músicas brasileiras, até o projeto de palco, construção e programação.

 

 

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