Simpa cobra do secretário de Saúde o fornecimento de EPIs, testagem para servidores e nomeação de concursados

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A direção do Simpa, por meio do diretor geral, João Ezequiel, e da diretora Administrativa Adjunta, Daniela Coelho, participou da Audiência Pública virtual realizada pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara de Vereadores, na manhã desta terça-feira (26/5), tendo como pauta a apresentação do Relatório de Gestão de Saúde do 1º quadrimestre de 2020 (com base no § 5º do art. 36 da Lei Complementar Federal nº 141/12).

O secretário municipal de Saúde, Pablo de Lanoy Stürmer, foi questionado pelo diretor geral do Simpa, João Ezequiel, sobre a falta de Equipamentos de Proteção Individual e testagem da CoVID-19 para os trabalhadores da Saúde, que estão na linha de frente do enfrentamento à pandemia. Além disso, mencionou que as obras sem planejamento, deixam o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas e o Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul em situação precária para servidores e usuários.

O diretor do Simpa também cobrou a nomeação dos aprovados nos concursos da Saúde, lembrando que os cargos de técnico de enfermagem terão validade expirada em 08 de junho. Segundo o presidente da comissão de aprovados, Marco Brignol Antônio, são 255 servidores técnicos de enfermagem da Saúde que se aposentaram e não foram repostos outros profissionais nas vagas, conforme aponta o Portal da Transparência de Porto Alegre.

Durante a reunião, houve, ainda, o questionamento sobre perseguições aos trabalhadores do IMESF, que tiveram o vale alimentação cortado pela Prefeitura.

MÁSCARA CASERIA

João Ezequiel apontou ao secretário de Saúde as denúncias recebidas pelo Simpa de retenção e sonegação de EPIs aos servidores, até com direções encaminhando mensagens de orientação para uso de máscara caseira, como no caso do HMIPV em alguns setores.

RESPOSTAS VAZIAS

Com respostas evasivas, o titular da Saúde coloca a culpa da falta de EPIs na demanda mundial e sobre nomeações reforça a política de Marchezan de terceirização do atendimento à saúde. João Ezequiel alertou que esta medida cria uma rede fictícia, que pode ser desfeita a qualquer momento, deixando a população sem atendimento, como já acontece em diversas cidades, a exemplo do Rio de Janeiro.

INÍCIO DE OBRAS

Em meio a pandemia, o governo Marchezan iniciou obras no refeitório do PACS, prejudicando os servidores que foram transferidos e os usuários que ficaram sem atendimento adequado.

Com o refeitório fechado, a comida dos pacientes e servidores foi transportada de outro local, em péssimas condições de conservação e higiene. O mesmo acontecendo no HMIPV, com obra em andamento e agora com liminar da Justiça suspendendo o contrato com o Hospital São Lucas PUCRS.

Não bastando, houveram denúncias de alimentos estragados e lanches servidos para o trabalhador com data de validade vencida, bem como o não fornecimento de jantar para servidores que atuam mais de 12h noturnas no HMIPV.

Rosana Metrangolo, representante dos colegas do PACS na reunião online, afirmou não ver a preocupação do município na ponta, com os profissionais de saúde, pois nem o mínimo, que é ter uma alimentação adequada, é feito.

O Simpa reafirmou que defende a proteção máxima aos servidores da saúde no período da pandemia, com testagem e equipamentos de proteção, pois são eles que arriscam as suas vidas no atendimento direto à população.

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