Em oposição aos diversos processos de concessão de parques e de espaços públicos na capital gaúcha, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) aderiu, nesta sexta-feira (13/1), ao Coletivo Preserva Redenção. O objetivo é somar forças às lutas que vêm sendo travadas na cidade, não apenas em relação às questões ambientais, mas também em áreas ligadas à educação, à saúde, à assistência social entre outras.
O Simpa entende que é necessário ampliar as frentes de atuação em oposição à gestão do prefeito Sebastião Melo (MDB) e à lógica neoliberal com que administra Porto Alegre. O regime de concessão de áreas públicas muda a natureza do bem, priva um lugar do uso que lhe é peculiar – uso público – e lhe impõe regras de uso definidas pela iniciativa privada. O Coletivo tem apoio de 80 entidades e grupos sociais e conta com mais de 200 pessoas inscritas. O grupo já coletou 23 mil assinaturas de pessoas contrárias à concessão do parque.
Em dezembro, o Simpa aderiu aos abaixo-assinados S.O.S Redenção e S.O.S Marinha do Brasil, movimentos que alertavam a população de Porto Alegre sobre o projeto de governo do prefeito Sebastião Melo (MDB). “ O atual prefeito, tem um projeto neoliberal de privatização de tudo que é público, desde os serviços de Saúde, que já foram praticamente todos terceirizados, até a água, o saneamento e as praças e parques, como a Redenção e o Marinha do Brasil”, descrevia a matéria publicada no site do Simpa.
Confira a lista completa das entidades que compõem o Coletivo Preserva Redenção:
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