SERVIDORES E POPULAÇÃO SOFREM COM DESCASO ENQUANTO MELO É CADA VEZ MAIS ENVOLVIDO EM DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃO

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Mais um episódio nos escândalos e investigações de corrupção envolvendo o governo do prefeito Sebastião Melo chega aos noticiários. Dessa vez, o advogado do empresário Jailson Ferreira da Silva, suspeito de fraudes licitatórias e pagamento de propina em negócios com a Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (Smed), apresentou pedido de deslocamento de competência do caso para o Tribunal de Justiça (TJ-RS) por causa do foro privilegiado do prefeito.

 

Conforme divulgado no jornal Zero Hora dessa quarta-feira (24/7), em documento com mais de 70 páginas, o advogado sugere vínculos de Melo com as compras sob suspeita na Smed, em 2022. Segundo as notícias, a investigação teve acesso às mensagens de whatsapp trocadas em 2022 pela ex-assessora técnica da Smed Mabel Luiza Leal Vieira e Camila Correa de Souza, então chefe de gabinete da Secretária da Smed, Sônia da Rosa, ambas ocupavam cargos de confiança no governo Melo. Segundo a investigação, essas mensagens indicam que as possíveis irregularidades e o direcionamentos de compras para determinados grupos econômicos eram de conhecimento da cúpula da Secretaria.

 

Melo afirma que não tem envolvimento nos escândalos, mas ainda em julho, reintegrou como secretário Extraordinário de Modernização o presidente do MDB, Alexandre Borck, que cumpriu um semestre fora do exercício do cargo por suspeita de envolvimento com irregularidades na Educação. Xandão, como é chamado, estava cotado para a coordenar a campanha à reeleição do prefeito, mas parece que após seu envolvimento como suspeito nas investigações, sua função será a coordenação das candidaturas a vereadores do MDB.

 

Outra notícia da “Operação “Capa Dura” também aponta que a ex-secretária de Educação, Sônia da Rosa, nomeada pelo prefeito Melo, teria recebido R$ 300 mil em propina. Investigação da Polícia Civil apontou que parcela de R$ 300 mil do apartamento que a ex-secretária comprou teria sido paga por uma empresa e por um advogado ligados a um representante comercial que fez negócios com a Smed.

 

Como vem fazendo desde o início do escândalo da SMED, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre – SIMPA segue acompanhando as investigações e espera que os responsáveis sejam identificados e respondam pelos seus atos. É inadmissível que o governo Melo siga com a sua política de compras, contratos de terceirização, parceirização e privatização de serviços públicos, enquanto se acumulam denúncias de corrupção. O dinheiro público que Melo tanto direciona para empresas privadas, falta no atendimento à população e na valorização das servidoras e servidores.

 

Na Educação, por exemplo, as escolas municipais seguem com carência de estruturas mínimas, como pequenas reformas, consertos em elétrica, telhados, entre outros, materiais educativos eram adquiridos em grande escala sem observância das reais necessidades das escolas. Os milhões gastos com brinquedos, livros, telas interativas, chromebooks entre outros, que ficaram em depósitos sem utilização, poderiam ter sido a solução para diversos problemas existentes na Rede Municipal de Ensino.

 

Seguiremos na luta por um serviço público de qualidade e por servidores valorizados. Somos municipários, somos Porto Alegre e vamos resistir!

 

Somos Municipári@s, somos Porto Alegre e vamos resistir

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