A sessão plenária da Câmara Municipal de Porto Alegre terminou nesta terça-feira, 01/08, sem que fosse apreciado o PLCE 07/18, que trata da Previdência Complementar (PoaPrev). Percebendo que não teria votos suficientes para a aprovação da matéria, a base governista resolveu retirar o quorum. Com isso, o projeto deverá ser apreciado somente na segunda-feira, 06/08.
Na avaliação do Simpa, esta é mais uma derrota de Marchezan frente à mobilização e luta da categoria contra projetos que retiram direitos, contra a política de desmonte da cidade levada a cabo pelo prefeito e em defesa do serviço público e dos direitos dos servidores.
O Sindicato também reforça a necessidade de os servidores e servidoras estarem presentes na assembleia geral que acontece nesta quinta-feira, 02/08, a partir das 9h, na Casa do Gaúcho. Em pauta, a luta pela reposição da inflação, o parcelamento dos salários, a tramitação do PLCE 07/18 (PrevPoa), o atraso e parcelamento da gratificação natalina 2017 e a mobilização da categoria.
Pedido de mediação
Na manhã desta quarta-feira, a direção do Simpa foi recebida pelo Colégio de Líderes e pela mesa diretora da Câmara para solicitar a mediação do Legislativo para abrir mesa de negociação da data-base com Marchezan. O ofício com o pedido foi recebido pelo presidente da Câmara, vereador Valter Nagelstein (MDB), que se comprometeu a dar encaminhamento ao documento junto aos demais vereadores e ao prefeito.
Desde a entrega da pauta de reivindicações no final de abril, não houve nenhuma sinalização de negociação por parte do prefeito. No dia 2 de julho, representantes do Sindicato estiveram na Secretaria de Planejamento, buscando posição do secretário Paulo de Tarso Pinheiro Machado, que havia recebido a pauta em abril a pedido do prefeito. Logo depois, Marchezan desautorizou o secretário e estabeleceu que qualquer agenda relativa aos municípários fosse tratada exclusivamente com ele, sem, no entanto, responder aos ofícios do Simpa solicitando reunião.
Ontem, 31/07, a categoria municipária, dirigentes do Simpa e de outras entidades sindicais representativas dos trabalhadores entraram em greve e tentaram ser recebidos pelo prefeito, sem sucesso.
A categoria não tem seu salário corrigido desde o ano passado, pede reajuste salarial de 6,85% e a reposição das perdas históricas, que somam 8,85%. Também luta contra os parcelamentos e os projetos de lei que retiram direitos dos servidores.
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