O 20 de novembro de 2020 será registrado, na história do município de Porto Alegre, como o dia em que a sede do Simpa, sindicato que representa o serviço público e a luta de todos os servidores e servidoras da cidade, passou a chamar-se Marielle Franco, em homenagem à vereadora barbaramente assassinada, no Rio de Janeiro, em 2018, junto com o seu motorista Anderson Gomes. O ato político simbólico de denominação aconteceu por transmissão ao vivo, às 12h, e também inaugurou a placa com a imagem de Marielle na fachada de sede. Estiveram presentes a direção do Simpa, da Atempa e do vereador recém-eleito, Jonas Reis, que é também diretor geral do sindicato.
Este, que seria o dia em homenagem à Consciência Negra e à luta de Marielle em defesa da igualdade e da justiça social, como símbolo da união das lutas negra, feminista, LGBTQI+ e periférica, tornou-se uma data trágica para a luta antirracista, com o assassinato brutal de João Alberto Silveira Freitas, o Beto, homem negro, de 40 anos, agredido e asfixiado no estacionamento do supermercado Carrefour, em Porto Alegre.
O racismo que atinge toda a nossa sociedade mata, principalmente, as mulheres negras e os jovens negros. A sede do Simpa passa a denunciar esta estrutura racista à nossa cidade e une-se com as candidaturas negras eleitas para combater estas situações, que também aparecem nos serviços públicos. Por isso, a direção do Simpa convida todos e todas para o ato de hoje, 20/11, em frente ao Carrefour (Av. Passo D’Areia), às 18h, com concentração no Viaduto Ubirici, a partir das 17h30, pedindo justiça para o assassinato de Beto. #VidasNegrasImportam
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Fotos: Mariana Pires
Tags: Dia da Consciência Negra, racismo, simpaMais notícias
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