Após um ano de trabalho com formações, debates, boletins informativos, e-book e projeto de extensão universitária, o projeto PoAncestral vai inaugurar seu site de pesquisa e repositório. O PoAncestral surgiu como um projeto impulsionado inicialmente pelo Coletivo de Professoras e Professores de História da rede municipal de Porto Alegre, junto com a Associação dos Trabalhadores em Educação de Porto Alegre (Atempa). O lançamento será nessa sexta-feira (14), às 19h, no atrio do Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores (CMET) Paulo Freire (Rua Santa Terezinha, 572, Porto Alegre) com o fornecimento de certificado para os participantes.
De acordo com Marco Mello, um dos coordenadores do Coletivo de Professoras/es de História da Rede Municipal de Ensino (CPHIS) e integrante do PoAncestral – Muito além de 250, “o site se originou de uma belíssima parceria que construímos no campo associativo, sindical e acadêmico, com destaque para o papel do CPHIS e da ATEMPA. Foi uma das formas que encontramos de enfrentar o neofascimo de Bolsonaro e também de Sebastião Melo e da coalisão conservadora que governa a cidade”. O diretor César Rolim ressalta a importância de projetos como este para o trabalho de colegas educadores da Rede Municipal de Ensino na área da História bem como outras de outras áreas do conhecimento.
Um dos principais objetivos da iniciativa é promover a visibilidade das histórias, lutas sociais, experiências pedagógicas e pesquisas dos povos e comunidades indígenas, quilombolas e periféricas da cidade, como aponta Roselena Colombo, uma das coordenadoras do projeto. Segundo Marco Mello, “foi essa articulação foi o que possibilitou produzir importantes e qualificadas formações, boletins de caráter pedagógico, diversas lives, que foram sistematizadas em uma publicação – que hoje é objeto de estudo de estudantes nas graduações – e também criar um Projeto de Extensão junto à UFRGS, visando estreitar as relações entre Universidade, Escola e Comunidade”.
O site se constitui como uma plataforma de socialização de estudos, pesquisas, experiências pedagógicas e ativismos, envolvendo a história da cidade desde visões criticas às concepções eurocêntricas, colonialistas e burguesas, “destacando a história à contrapelo, a partir das comunidades indígenas, quilombolas e periféricas da nossa cidade”.
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