Para defender o serviço público, municipários participam do Dia de Luta Contra a PEC 32

Somando força ao Dia Nacional de Luta e Paralisações articulado pelas centrais sindicais e sindicatos contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, da Reforma Administrativa, a categoria municipária de Porto Alegre, participou do ato em frente ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) no final da manhã desta quarta-feira (18/8). O ato reuniu servidores e lideranças dos sindicatos de servidores públicos municipais estaduais e federais, para alertar a população sobre as consequências da reforma.

>> O dia de resistência à PEC 32 tem atos em todo o país. Ainda na Capital, o Simpa mobiliza a categoria para Ato Público no Largo Glênio Peres, às 18 horas.

A PEC 32 É CORRUPÇÃO E CABIDE DE EMPREGO

O Dia de Luta busca alertar a população sobre os riscos da reforma para todos os brasileiros. A PEC 32 Reforma Administrativa mantém os privilégios entre os altos salários (parlamentares, juízes, militares e procuradores) cria mecanismos que facilitam a corrupção e a “rachadinha”, a conhecida prática de confisco, por parlamentares, políticos e partidos, de parte dos salários das pessoas que indicam para cargos no serviço público.

ATINGE QUEM MAIS TRABALHA PELA POPULAÇÃO

De forma perversa, a PEC 32 – Reforma Administrativa ataca justamente os servidores que prestam os serviços diretos à população e que recebem, em média R$ 2,8 mil/mês (média salarial dos servidores municipais segundo o Atlas do Estado Brasileiro, organizado pelo Ipea). A Reforma Administrativa atinge desde o gari, o operário do saneamento básico e obras, até professores, funcionários de escola, merendeiras, cozinheiras, profissionais da saúde e da SAMU, guardas, bombeiros, policiais, funcionários administrativos, fiscais, controladores de transito, e por aí vai. Justamente aqueles que a população mais precisa e a quem recorre quando acessa os serviços públicos.

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