A data dedicada aos servidores e servidoras, 28 de outubro, foi mais um dia de luta para a categoria municipária de Porto Alegre. Em ato público organizado pelo Simpa, em frente ao Paço Municipal, os trabalhadores e trabalhadoras cobraram do prefeito Sebastião Melo a reposição inflacionária de 28,13%. Os municipários também reivindicam a revisão do valor do vale-alimentação e o início do pagamento das progressões atrasadas desde 2012, entre outros itens da pauta de reivindicações. No ato, marcaram presença parlamentares e representantes de associações municipais.
Com cartazes e faixas alusivas ao percentual de perdas acumuladas nos últimos cinco anos em que a categoria não teve nenhuma correção, os servidores e servidoras chamaram atenção do Executivo para a difícil situação vivida pela categoria devido ao arrocho e à inflação crescente. Para piorar, os servidores ainda acumulam o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14% e perdas irrecuperáveis nas carreiras e na aposentadoria por conta de mudanças na legislação municipal realizadas nos últimos anos.
Durante o ato, os servidores também dialogaram com a população que circulava pelo centro, mostrando a real situação do funcionalismo e alertando para os prejuízos que a desvalorização da categoria, o sucateamento, a privatização e a terceirização dos serviços públicos trazem para a vida do povo.
No dia 21, os servidores e servidoras também protestaram no Paço Municipal durante reunião entre representantes do Simpa e da Comissão de Negociação do Executivo. Na ocasião, os secretários afirmaram que não haverá reposição da inflação neste ano, em função da lei federal 173/20, que impede aumentos e reposições salariais até dezembro de 2021. Sobre as demais pautas, assumiram o compromisso de continuidade da mesa de negociação.
ATO UNIFICADO
A luta contra a PEC 32 também foi motivo de manifestação, neste dia. Ao final da tarde, a Frente dos Servidores Público (FSP) encontrou os municipári@s no Paço Municipal pra marcar a luta contra esta ameaça ao serviço público e servidores. A proposta do governo Bolsonaro, com a desculpa de otimizar a ação do Estado, na verdade abrirá caminho para apadrinhamentos, cabides de emprego e corrupção, piorando o atendimento à população e retirando ainda mais direitos dos servidores em todos os níveis da administração.
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