Passados 57 anos do Golpe Militar de 1964, a data de hoje, 31 de março, é para ser repudiada e para sempre lembrada como o início de um crime contra a humanidade que busca, até hoje, o reconhecimento da verdade do que aconteceu com as vítimas e a punição aos generais e responsáveis pelas torturas e perseguições.
Nossa memória não esquece de todas as formas cruéis que a Ditatura usou para calar milhares de brasileiros que se levantaram em defesa da vida, contra as injustiças e desigualdades que assolavam o País. As verdades e denúncias eram caladas, silenciadas com violência e tortura. Um período de repressão que durou 21 anos e chegou ao fim somente em 1985.
As propagandas nacionalistas daquela época tiveram o papel de convencer a população de que o regime militar foi algo positivo. Vendiam a falsa ideia de avanço econômico e de combate à corrupção, enquanto se promovia a entrega da soberania do nosso País para os estrangeiros. O Brasil perdia sua liberdade de resistir e de lutar.
Em defesa das liberdades democráticas e da livre organização da classe trabalhadora, o Simpa é solidário a todas as vítimas da Ditadura no Brasil, aos seus familiares e a todo o País.
Não deixaremos que a história se repita com a ameaça fascista do autoritarismo de Jair Bolsonaro. Nem que seu governo, comandado por militares das Forças Armadas, silencie as nossas vozes de denúncia do caos atual do País, onde somamos mais de 300 mil mortes pela Covid-19, miséria, fome e falta de renda.
Sr. Walter Souza Braga Netto (novo ministro da Defesa): esta data jamais será comemorada. Ditatura Nunca Mais.
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