Municipários defendem FASC e Cultura, seguido de manifestação em frente à RBS

Nesta tarde (03/9), os municipários em greve realizaram um ato, em frente à FASC, para denunciar o desmonte da Fundação e os contratos irregulares por parte do governo Marchezan. Na semana passada, o TJRS deferiu a ação popular proposta pelo Simpa que apontava ilegalidade na nomeação da diretora técnica da Fasc, Vera Ponzio. A diretora atuava pelo regime de CLT. Pela legislação, os cargos só podem ser ocupados por servidores estatutários.
Além disso, a precarização e terceirização que a FASC está submetida desmonta a política de Assistência Social de Porto Alegre. A população está perdendo o seu direito de ser bem acolhida e cuidada em função da entrega dos serviços da FASC às instituições filantrópicas. O governo Marchezan ignora os direitos adquiridos no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e ainda persegue os trabalhadores em greve, que reivindicam melhores condições de prestar o serviço.

CULTURA

Após o ato na FASC, os municipários saíram em caminhada, passando pela Av. Érico Veríssimo, onde pararam para denunciar os ataques à cultura e lazer. Na mesma linha da assistência, Marchezan entrega a cultura para a iniciativa privada. Acabou com o carnaval e destruiu a Secretaria de Esportes, que gerencia as atividades do Ginásio Tesourinha.

Mais a frente, eles apontaram o abandono do Centro Municipal de Cultura, Arte e Lazer Lupicínio Rodrigues, com apoio da população que passava.

FORA RBS

A caminhada culminou com manifestação dos trabalhadores em frente à empresa RBS, na Av. Ipiranga. A categoria pediu para que os repórteres fizessem uma notícia da greve da categoria, que está no 35º dia e não ganha visibilidade nos veículos do grupo de comunicação. Para o Simpa, a empresa privilegia o governo Marchezan, que gastou, este ano, R$ 5 milhões em publicidade com a empresa. “Como o prefeito tem dinheiro para os empresários, mas não tem para pagar em dia os trabalhadores do município?”, questionaram os trabalhadores durante o ato.

No retorno para o Simpa, a categoria passou em frente ao Museu Joaquim José Felizardo, na Av. João Alfredo, onde fizeram 01 minuto de silêncio pelo incêndio do Museu Nacional do RJ, uma grave perda para o patrimônio cultural brasileiro.

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