Municipários de Porto Alegre dizem NÃO à reforma administrativa de Bolsonaro

Em luta contra o mais novo ataque de Bolsonaro ao povo brasileiro, o Simpa e a categoria municipária de Porto Alegre se mobilizaram e participaram das ações do Dia Nacional de Lutas e Paralisações contra a PEC 32 (reforma administrativa), realizado pelas centrais e movimentos sindicais nesta quarta-feira (18).

Um ato público na Esquina Democrática no fim da tarde marcou o encerramento das atividades do dia, que buscaram alertar a sociedade e fortalecer a luta contra a proposta, que tramita na Câmara, e que, se for aprovada, será um duro golpe para os serviços públicos e para o funcionalismo de todas as esferas da administração.

No final da manhã, a categoria participou de protesto em frente ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), que reuniu servidores e lideranças dos sindicatos de servidores públicos municipais, estaduais e federais.

A reforma administrativa proposta por Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes escancara o serviço público a práticas nada republicanas, prejudicando diretamente o atendimento à população em todas as áreas.

Ao contrário do discurso oficial, segundo o qual o objetivo é modernizar e tornar mais eficientes os serviços públicos, a reforma administrativa vai, na verdade, retirar direitos dos servidores; acabar com a estabilidade e aumentar a ocupação de cargos por apadrinhados políticos sem qualificação para atender adequadamente a população.

Além disso, a reforma prevê a transferência de atividades públicas para a iniciativa privada e a ampliação dos poderes do presidente da República para reorganizar o funcionamento do Estado de forma arbitrária e sem qualquer discussão com o Congresso Nacional e com a sociedade. Isso pode levar ao aumento da corrupção, dos custos dos serviços e ao desmonte total da estrutura pública.

Por tudo isso, e em defesa de um serviço 100% público, universal e de qualidade, prestado por servidores concursados, o Simpa e a categoria estão participando deste movimento nacional para barrar a reforma administrativa de Bolsonaro.

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