Na tarde desta segunda-feira, 22, professores, movimentos sociais, diretores do Simpa, vereadores e representantes da Atempa se reuniram para viabilizar uma ação conjunta em defesa do ensino médio e técnico que segue com as matrículas suspensas pela Secretaria Municipal de Educação, mesmo com as escolas tendo estrutura física e corpo docente para dar continuidade aos cursos.
O Movimento em Defesa do Ensino Médio e Técnico das Escolas Municipais de Porto Alegre, como foi nomeado, busca a manutenção dos cursos nas comunidades do Sarandi (Emeb Liberato) e Medianeira (Emem Emílio Meyer). Durante a reunião, o Simpa salientou a importância que essas instituições têm, a referência que constituem para as suas comunidades e o quão prejudicial é para os jovens a perda dessas vagas e do seu direito à educação.
A reunião deliberou pela realização de campanha digital; pela retomada da ação junto à Procuradoria dos Direitos Humanos do Ministério Público do Rio Grande do Sul; pela elaboração de mapeamento dos alunos quilombolas; pela consulta ao Conselho Municipal de Educação (CME) e pela realização de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) da Câmara Municipal. O movimento deverá ser mantido até que se consiga, junto à Prefeitura, a manutenção dos cursos.
Participaram da reunião professoras e professores da Emeb Dr. Liberato, as assessorias dos vereadores Bruna Rodrigues e Daiana Santos (PCdoB), Jonas Reis e Laura Sito (PT), representantes da Atempa e dos movimentos sociais (Codene e Unegro).
