A gestão Marchezan dá mais um temerário passo rumo à entrega dos serviços públicos à iniciativa privada. Desta vez na educação, via “parceirizações”. Em live realizada nessa quarta-feira (12/8), o prefeito anunciou o lançamento de editais para mais de 4 mil vagas da rede.
Conforme noticiado pela própria Smed, “serão oferecidas 2.150 vagas em Educação Infantil, mais 1.500 de Educação Integral para alunos do Ensino Fundamental municipal e 200 para uma nova escola de Educação Básica (Infantil e Ensino Fundamental). Outras 200 vagas serão destinadas à criação da primeira escola comunitária de Educação Especial de Porto Alegre. Ao todo, serão contemplados 4.050 alunos”.
Ainda de acordo com a Smed, “poderão participar dos editais – que serão publicados na edição de sexta-feira, 14, do Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) – organizações da sociedade civil sem fins lucrativos que atuem na área educacional. O investimento previsto é de R$ 25,8 milhões”.
A poucos meses da disputa eleitoral, Marchezan busca solucionar, por vias tortas, a falta de vagas na rede a fim de angariar votos da população. Busca, portanto, maquiar a péssima gestão que fez em todas as áreas da cidade.
Para o Simpa, a opção feita pelo prefeito vai na contramão daquilo que se espera de um gestor público. Seu papel é investir em educação totalmente pública, de qualidade, o que significa abrir concursos para prover a rede de educadores e servidores; construir creches e escolas onde houver necessidade; zelar pela infraestrutura e segurança da rede; assegurar que as direções escolares tenham sua autonomia garantida e garantir o desenvolvimento de um plano pedagógico em consonância com as necessidades dos estudantes buscando sempre a excelência do ensino e a superação das desigualdades.
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