Legado de Paulo Freire é lembrado no Seminário de Educação Popular na Lomba do Pinheiro

Aconteceu na Lomba do Pinheiro neste final de semana, dias 25 e 26, o Seminário de Educação Popular: Crianças, Jovens e Adultos e o legado de Paulo Freire. A atividade foi auto-organizada pelo coletivo de Escolas de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação da Lomba do Pinheiro.

 

A atividade contou com o apoio do SIMPA – Sindicato dos Municipários de Porto Alegre, da ATEMPA – Associação dos Trabalhadores em Educação do Município de Porto Alegre, do Conselho Popular da Lomba do Pinheiro e do Centro de Promoção da Criança e do Adolescente São Francisco de Assis.

 

Na oportunidade os cerca de 300 educadores participantes puderam debater a conjuntura educacional, os desafios na defesa da escola pública e popular, com destaque para as especificidades e a defesa da Educação de Jovens e Adultos. O mote do encontro foi os 20 anos da morte do educador pernambucano Paulo Freire, uma referência do pensamento crítico, dialógico e progressista.

 

O diretor geral do SIMPA, Jonas Tarcísio esteve presente e participou da mesa de abertura, quando fez um balanço crítico dos ataques do governo municipal ao serviço e servidores públicos estimulando os educadores a se engajarem nas agendas construídas na última assembleia e fazendo um chamado para o grande ato do dia 31 de agosto.

 

A atividade ainda contou com mesas com mais de 40 relatos de experiência de educadores e 30 instituições representadas, o que evidenciou a necessidade de formação dos educadores, completamente abandonada pela SMED.

 

Segundo Marco Mello, professor de filosofia e coordenador da EJA da EMEF Saint Hilaire, e um dos integrantes da Comissão organizadora, o evento foi um sucesso, com grandes momentos nos debates, atividades culturais, integração entre os participantes e partilha de práticas dos professores:

 

“Nossa atividade demonstrou grande capacidade de unidade das escolas e articulação com o movimento popular da região e com as nossas ferramentas de luta, o SIMPA e a ATEMPA. Em 2018 faremos um novo encontro, ainda maior e vamos ainda realizar uma publicação do encontro. Precisamos cada vez mais re-ler, re-aprender e re-inventar Paulo Freire para construir e manter de pé a escola pública popular frente aos ataques que vimos sofrendo”.

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