Grupo de trabalho fiscalizará condições sanitárias de retorno às aulas

SLIDER - GT EDUCACAO

Aconteceu, na noite desta quarta-feira (14/10), a primeira reunião do Grupo de Trabalho Intersetorial proposto pelo Simpa para fiscalizar as condições sanitárias de retorno presencial às escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. Foi definido que serão realizadas ações conjuntas, com agendas de visita às escolas e organização de dados para denúncias públicas.

 

O GT foi lançado ao vivo, pela página do Simpa, no dia 8/10, contando com a presença das diretoras do Sindicato, Cindi Sandri e Fabiane Pavani; da integrante da CSST/Smed, Angélica Leal; da presidente do CME, Isabel Letícia de Medeiros; do coordenador do Comitê Popular Estadual de Acompanhamento da Crise Educacional no RS, Daniel Momoli; da coordenadora adjunta do Conselho Municipal de Saúde, Tiana Brum de Jesus, e da presidente da CECDCT/AL, deputada estadual Sofia Cavedon (PT). Também integra o GT, o representante da CECE/Câmara Municipal, o vereador Alex Fraga (PSOL).

 

O objetivo maior do GT é unir a visão da educação e da saúde, a fim de analisar de maneira ampla e aprofundada as condições de retorno às atividades presenciais, tendo como base a preocupação das entidades e comunidades escolares com a falta de segurança sanitária.

 

Incompetência de Marchezan

Para o GT, Marchezan abandonou o servidor na ponta dos serviços, deixando-os sem EPIs e testagem, ao longo de toda pandemia.

 

Além disso, o cronograma dos procedimentos adotados pela Prefeitura de Porto Alegre na organização e adequação do retorno presencial às aulas demonstra a absoluta inconsistência e incoerência das ações do governo em relação aos prazos estabelecidos e às condições oferecidas para o retorno das atividades presenciais.

 

O prefeito anunciou um calendário com irregularidades frente às normativas em vigor, sem diálogo, sem escolas preparadas e sem condições de RH, financeiras e de orientação à saúde, demonstrando a incapacidade da gestão de garantir estas condições. Sem contar que as escolas da rede municipal de ensino não tiveram tempo hábil para o planejamento e a organização do retorno. Tampouco, assessoria pedagógica.

 

Dar voz à gestão democrática e à ciência

Para o grupo, a gestão Marchezan é um exemplo de autoritarismo sem medida. Suas ações de governo são tomadas de maneira unilateral, sem levar em consideração, em nenhum momento, o acúmulo histórico da rede. As decisões são tomadas de maneira verticalizada, ignorando a opinião da sociedade. Será o principal objetivo desta ação conjunta dar voz à ciência e dar vez à gestão democrática da rede municipal.

 

Assista ao vídeo completo da live de instalação do GT Intersetorial: https://youtu.be/6k3kJibUzAk

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