Cátia Castilhos Simon é professora aposentada da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre e foi diretora da EMEF Gabriel Obino. No último sábado, dia 25 de abril, ela teve um artigo seu publicado no “Caderno de Sábado”, do jornal Zero Hora, falando sobre a obra da escritora ucraniana, radicada no Brasil, Clarice Lispector. Hoje (28/4), é o Dia da Educação e, por isso, o Simpa convida todos e todas a lerem este ensaio sobre Literatura brasileira, estimulando que a categoria municipária aproveite o período de quarentena para consumir mais cultura brasileira e valorizar nossos educadores e educadoras.
No ensaio, a prof. Dra. Cátia apresenta como Clarice Lispector foi recebida pela crítica literária e teve de enfrentar, logo no início da sua carreira, a desaprovação dos autores homens da sua época. Autora de romances, contos e ensaios, Clarice narrou o universo feminino, com a maioria de personagens mulheres. Seus livros estão repletos de cenas cotidianas simples e tramas psicológicas. Suas principais obras foram “Perto do Coração Selvagem”, “Laços de Família”, “A Paixão Segundo G.H.”, “A Hora da Estrela” e “Um Sopro de Vida”.
No entanto, Cátia nos diz que as críticas também foram boas para Clarice, que foi considerada a melhora contista da sua geração, com a mais importante coleção de histórias publicadas no Brasil após a era machadiana (referente ao escritor Machado de Assis). A autora foi reconhecida por fazer parte da arte de vanguarda. Faleceu em 1977, um dia antes de completar 57 anos, mas deixou uma obra vasta para a Literatura brasileira.
Aproveite, então, para ler o ensaio da professora Cátia a respeito da obra de Clarice:
