Diretores do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) estiveram em reunião na Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (Smap) para tratar sobre condições dos locais de trabalho das servidoras e servidores da secretaria. Dois temas estiveram na pauta: o mau-cheiro e o problema no elevador do prédio principal da SMAP e a situação dos servidores/as do prédio da Diretoria de Licitações e Contratos (DLC), localizado na rua Uruguai. Participaram da reunião a diretora geral do Simpa, Cindi Sandri, e o diretor, Assis Olegário, a coordenadora do Cores Smap e servidora do DLC Janaína Kersting da Silva, e o secretário-adjunto Richard Dias.
PRÉDIO DA SMAP:
A direção do Simpa tem recebido inúmeros relatos de municipários e municipárias de que o prédio principal da secretaria, localizado na Rua Siqueira Campos, 1300, tem constantes problemas nos elevadores e forte odor nas dependências do local. Diante da situação, o sindicato cobrou do governo Melo uma resolução definitiva da situação e o direito ao trabalho remoto para os servidores e servidoras até que as condições de trabalho no prédio voltem a ser salubres. O secretário-adjunto defendeu a continuação do trabalho no local e informou que estão providenciando a solução do problema. Ficou acordado na reunião, o envio de um retorno da SMAP ao SIMPA, via e-mail, sobre as ações em andamento para resolução do problema, bem como sobre a possibilidade do trabalho remoto.
A cópia do e-mail pode ser conferida ao final desta notícia. É importante destacar que no e-mail não há nenhuma ação de solução permanente e definitiva, e também não houve retorno sobre o trabalho remoto.
PRÉDIO DA DLC:
O prédio onde funcionava a DLC fica localizado na Rua Uruguai e ficou alagado durante as enchentes. As salas do prédio onde trabalhavam as servidoras/es, segundo Richard Dias, é alugada e o proprietário se nega a fazer as devidas reformas, pois o restante do prédio está desocupado. Diante desse cenário, a categoria está trabalhando em regime remoto e no prédio da SMAMUS, localizado no outro lado da cidade. A decisão se o serviço será remoto ou presencial não é da categoria, mas do governo. Além disso, não há reajuste do vale transporte, diante do número maior de passagens necessárias para o deslocamento e o pagamento é somente dois meses depois.
Segundo o secretário-adjunto, a SMAP já está em busca de outro prédio também no Centro para que a DLC possa voltar a trabalhar normalmente e em local adequado. A direção do Simpa cobrou agilidade no processo e que enquanto isso todos os servidores/as pudessem trabalhar remotamente. Richard alegou que não acredita que o trabalho remoto seja produtivo. Apesar disso, ambas as informações seriam confirmadas por e-mail ao sindicato, o que não ocorreu.
Diante de toda a situação, o sindicato segue acompanhando e cobrando do governo Melo soluções para que a qualidade do serviço público possa ser mantida, através de locais e condições de trabalho dignas para a categoria.
